22/09/03
O teu tacto, o teu cheiro, o teu sabor,
A tua humildade, o teu carinho, o teu amor…
Tu sabes que és uma vila sem igual,
Tu és a Vila de Cucujães, a melhor de Portugal.
Sabes que o amor que eu sinto por ti é verdadeiro
Tu para mim vales mais do que ouro, jóias ou dinheiro
Sabes que eu nunca deixarei de te amar
Nem quando esta minha experiência terrena acabar
Sabes que eu faço tudo por ti, o que não faço por mais ninguém
Pois tu és o meu amparo, és como uma mãe
Sabes que o teu cheiro tem história que, por vezes, fica esquecida,
Outrora morada de grandes heróis, hoje amparo da minha simples vida
Sabes que eu nasci contigo, cresci contigo e morrerei contigo
E que confio em ti mais do que, algum dia, confiarei num amigo
Sabes que nada te faz recear o esse misterioso futuro,
Pois tu és brilhante o suficiente para cobrir o horizonte escuro
Sabes que eu nunca tenho vergonha de dizer
Que serei Cucujanense até morrer…
Cucujães, dedico-te este poema, dedico-te a minha vida, o meu coração
Tu és a minha alma, a minha alegria de viver, a minha inspiração
És o símbolo de um povo, um povo que luta por verdade
Que luta pelo pão de cada dia, que luta pela igualdade.
Esse povo que tu criaste, um dia mostrará o teu valor
Mostrará a tua dedicação, a tua verdadeira cor
Cor de uma bandeira que eu beijo com toda a minha sinceridade
Perante ti, símbolo de simplicidade, orgulho e humildade.
Contigo, eu aprendo a viver, a sentir e a escrever
Todas as rimas e histórias que eu te queria oferecer
Do fundo do meu coração, paixão da minha vida
Terra repleta de orgulho, que nunca se dá por vencida.
