12 maio 2010

Intensidade verbal

Com vista a elevar a qualidade de conteúdos deste espaço, deixo aqui um escrito da sempre amiga Carla (a "pseudo" deste poeta), que nos delicia com mais um dos seus momentos de requinte. Disfrutem:

Vejo-o desvanecer desde ontem.
Perco-me nele desde o agora e desejo que me devolva o seu tempo desde então.
Só a força do agir me fortalece.
Força bruta como o nada e o tudo dos devaneios substanciais do ponteiro.
Vai e vem como o tic tac presente de um depois inconsistente.
Torna-se leve e fica suspenso...
Dói por dentro e transpira por fora, a qualquer momento.
Dá-me um minuto de ti e eu torno-o tão meu que não mais vais querê-lo de volta.
Mostra-me o segundo da tua essência, tão efémera como serena, como poema.
Dúbio e egoísta eterno desde ontem, onde o agora demora e questiona.
Vou querer a tua verdade no meu relógio e na minha vida, onde lideras os impulsos do meu futuro sem antigamente.

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