22 dezembro 2013 0 poesias

O Natal de todos nós

(escrito a 03/12/2003)

Depois de uma noite mal dormida,
Acorda a criança, imaginando o que tem no costurado sapatinho.
Ainda com cara sonolenta e adormecida,
Mas com o coração cheio de bondade e carinho.


O verde da árvore espreita entre algumas peças carinhosas.
O presépio, com alguns bonecos partidos, mostra Jesus e os seus acompanhantes.
A casa ainda tem o cheiro de uma pequena consoada algo apetitosa
E o que ainda resta de umas velas dá à escuridão da sala um brilho deslumbrante.

Finalmente, a doce criança vê o seu presente,
O seu sonho, enfim, tornar-se realidade!
Os seus lábios esboçam um sorriso transcendente
E os olhos, esses, não perdem a inocência e a bondade.


Tudo o que sempre sonhou estava agora tão perto
E nem toda a água de um mar
Nem toda a areia de um deserto
Lhe iria da sua desejada prenda separar

A prenda é uma singela boneca de trapos,
Que a mãe fez com as suas míseras possibilidades
E com algumas das poucas roupas que lhe restavam, simples farrapos,
Mas que abdicou para dar a uma filha a quem deseja grandes felicidades.

O Natal pode não chegar a toda a gente
Com grandes prendas e mesas cheias de refeições,
Mas chega ao peito de alguns simbolicamente,
Porque não existe dia marcado para abrirmos os nossos corações


Felicidades e Feliz Natal para todos os ricos… de espírito


18 dezembro 2013 0 poesias

10 motivos para ser...

Americano
1 - Ter ao seu dispor mais de 10 restaurantes de fast-food por km2
2 - Ter 90% dos produtos "Made in China" no supermercado
3 - Com 18 anos ser "expulso" de casa
4 - Poder conduzir aos 16 anos, mas só poder beber aos 21
5 - Saber que 32% do território americano é propriedade do Governo
6 - Usar as roupas mais estranhas e estúpidas e todos copiarem e chamar "moda"
7 - Poder pedir uma cerveja dizendo apenas: "Gimme a Bud" (Dá-me um Cu)
8 - Ser Texano, falar como homem rude do campo, vestir-me como homem rude do campo, e denominar-se “cowboy”
9 - Poder estudar de borla em Yale, desde que saiba jogar futebol americano
10 - Pensar que Portugal é uma cidade de Espanha

Alemão
1 – Oktoberfest
2 – BMW
3 – Volkswagen
4 – Audi
5 – Mercedes
6 – Conduzir a uma velocidade que em qualquer outro país do mundo daria prisão
7 – Não ter que aprender alemão como segunda língua
8 – Porsche (apesar de ser, inicialmente, da Áustria)
9 – Lidl
10 – Adidas

Francês
1 – Pensar que o Portugal não é um país sério
2 – Conseguir ser mal-humorado, mesmo morando na "cidade do amor"
3 – Se houver guerra, render-se logo para ganhar tempo
4 – Não precisar ler legendas nos filmes da Euro Channel
5 – Testar bombas atómicas nos países dos outros
6 – Ouvir a namorada a dizer ‘je t’aime, mon amour’
7 – Não precisar tomar muitos banhos
8 – Ser gay sem ninguém notar (afinal, todos falam com um sotaque estranho)
9 – Ter fama de ser um homem romântico, mesmo sendo só fama
10 – Ter uma selecção de futebol cheia de jogadores que não nasceram em França

Inglês
1 – Cerveja quente
2 – Confundir toda a gente com as regras do jogo de críquete
3 – Aceitar elegantemente as derrotas no desporto e chamar-lhe desportivismo
4 – Fazer a melhor batata cozida do mundo
5 – Partir-se a rir com as piadas do Mr. Bean
6 – Ser gentil e tolerante com os povos "inferiores" que os visitam
7 – Saber que todos os parasitas vêm da Escócia
8 – Duas guerras e um campeonato do mundo de futebol
9 – Com 2 anos já falar inglês
10 – Comer ao pequeno-almoço feijão, salsichas, bacon, ovos, cogumelos, bolacha feita com batata frita, tostas de pão e acompanhar com...chá.

Italiano
1 – Conhecer profundamente os mais bizarros formatos de massas
2 – Chamar o próprio carro de "la mia macchina", mesmo que seja uma lata velha
3 – Ser pacífico: as últimas glórias militares datam da Antiguidade
4 – Lamborghini
5 – Chamar futebol de ‘calcio’ e ainda assim ser tetracampeão do mundo
6 – Ter os melhores guarda-costas, bem ali na Sicília
7 – Saber falar com as mãos, mesmo ouvindo e falando bem
8 – Ser considerado o maior amante do mundo mesmo havendo o maior número de homos per capita
9 – Ter uma das melhores gastronomias do mundo: massas, pizzas, lasanha, "gelatos", etc.
10 – Meter-se com todas as mulheres que passam na rua

Espanhol
1 – Nenhum
2 – Perfumarem-se mas esquecerem-se de tomar banho
3 – Nenhum
4 – Serem os únicos a conseguirem-se destingir a eles próprios dos ciganos
5 – Nenhum
6 – Acreditar que são melhores que os portugueses (na verdade, não são!)
7 – Nenhum
8 – Ser vizinho de Portugal
9 – Nenhum
10 – Estar divido por províncias que querem independência mas considerarem-se um país cheio de espanhóis nacionalistas

Português
1 - Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso (e conduzir sempre pela faixa da esquerda)
2 - Viajar para qualquer país e encontrar outro português num restaurante
3 - Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém
4 – Ter a felicidade de não ter nascido espanhol
5 - Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista
6 - Algarve em Agosto
7 - Comer a melhor comida do mundo
8 - Elogiar as mulheres portuguesas na rua mesmo sem as conhecer
9 - Ter uma costa marítima enorme mas não poder pescar, ter terra fértil e não poder cultivar
10 - Ir passear ao domingo para a avenida principal para mostrar a roupa nova
12 dezembro 2013 0 poesias

10 memórias dos anos 90 (parte 2)

Em continuação do post anterior...aqui ficam mais 5 memórias dos anos 90.

6. Construíamos carros de rolamentos com tábuas de madeira e batíamos recordes em estradas de asfalto. Eram apenas precisos pedaços de palete, uns fios e rolamentos e tínhamos um carro pronto para as melhores descidas da zona. O risco dos travões falharem e de ter um acidente era enorme, mas a adrenalina proporcionada por este “veículos“ era espectacular.

7. Íamos para a rua brincar com a única condição de estar antes de anoitecer ou antes do jantar em casa. Não havia telemóveis, ninguém sabia onde estávamos. Quantas vezes fui a correr para casa depois de ouvir a minha mãe a gritar na esperança de ouvir a minha voz como quem espera pelo eco da serra.

8. Braços partidos, pernas partidas, cabeças rachadas. Ninguém se queixava, muito pelo contrário: vangloriavam-se por causa do facto de estarem assim, porque na maior dos casos era devido a alguma aventura arriscada que tinham feito.

9. Comíamos doces, pão com manteiga, bebidas com açúcar e não se falava em obesidade. As crianças eram activas e brincavam na rua, não se fechavam em casa a jogar computador ou a ver televisão (excepto na hora do Dragon Ball, que isso era tipo missa).

10. Dividíamos comida, trinca a trinca, e bebida, golo a golo e ninguém morria por isso. Uma garrafa, por vezes, rodava por um grupo de amigos e ninguém se preocupava com isso. Quando alguém comprava um bolo, não faltava gente por perto a pedir uma “trinca”.


E que mais recordações têm deste tempo?
10 dezembro 2013 0 poesias

10 memórias dos anos 90 (parte 1)

Este post (divido em dois) é dedicado àqueles que passaram a sua infância/adolescência durante os míticos anos 90, os anos em que a tecnologia parecia uma coisa utópica e em que se tinha medo da viragem do século. Ora em então vejamos alguns aspectos que alguns de vocês se sentirão identificados:

1. Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça nem air-bags. O cinto de segurança quanto muito, existia nos lugares da frente, mas nós, enquanto crianças, gostávamos de andar no lugar do meio para sentir a verdadeira experiência de ser livre lá atrás e poder fazer a farra à vontade. Claro que podíamos ser os primeiros a ir parar ao vidro em caso de acidente, mas ninguém se lembrava disso. Apoios de cabeça e air-bags? Isso eram mariquices de ricos.

2. Para jogar futebol não precisávamos de bonitos campos de relva sintética. Qualquer espaço servia. Tantas vezes joguei num largo desnivelado devido à quantidade de pedras que existia em conjunto com a terra batida, com as consequências de sair de lá esfarrapado ou com um pé torcido. E quando a bola ia para as silvas, era o filme do costume para ir busca-la. Tantas vezes joguei na minha rua, em que usávamos a parede como baliza.

3. Andávamos de bicicleta sem capacete ou qualquer outro tipo de protecção. Já ter uma bicicleta era uma alegria, quanto mais capacete. O gajo mais fixe da rua era o que fazia umas acrobacias com a bicicleta e o que se arriscava mais a espalhar-se à grande no chão. E se não tivéssemos uma BMX com o selim almofadado, chegávamos a casa com partes intimas mais quente que um forno a lenha.

4. Não havia telemóveis nem chats na internet…apenas amigos. Nessa altura, se queríamos falar com um amigo, o melhor era mesmo ir até casa dele a pé ou de bicicleta (mesmo quando eles moram a quilómetros de distância) e esperar que ele lá estivesse. 

5. Bebíamos água de uma torneira, de uma fonte ou de uma mangueira qualquer. Todas as águas eram próprias para consumo desde que matassem a sede depois de andar em aventuras e correrias. Podia ser uma fonte de qualidade duvidosa (como eu tenho perto de minha casa e onde bebi água muitas vezes), podia ser da mangueira da vizinha que a usava para regar os jardins, podia ser uma torneira que nem se sabia de onde trazia da água...o importante era ter água.
08 dezembro 2013 0 poesias

O mundo será dos sonhadores!

Foi no longínquo dia de de 15 de Abril de 2005 que escrevi estas palavras:

O mundo está entregue aos sonhadores! Àqueles que sonham com revoltas, àqueles que sonham com descobertas, àqueles que sonham com paz ou com uma vida digna ou simplesmente àqueles que sonham poder continuar a sonhar!

Não há pessoa mais rica do que aquele que sonha, pois desafia toda a sociedade consumista para apenas… imaginar! E há que aproveitar bem todos os sonhos enquanto ainda são de borla, pois o rumo que esta sociedade leva não me é nada agradável e leva-me a pensar (para pessoas sensíveis: é melhor pararem de ler, pois não quero ferir susceptibilidades) que qualquer dia temos que pagar imposto por cada peido que damos (isto é uma ironia a escorregar para a realidade!). Por isso, eu ando preocupado. Ando preocupado e com medo que as pessoas deixem de sonhar, demolindo assim as quatro paredes que formam a casa dos sonhos: a esperança, a motivação, a inspiração e a fé. O chão, esse, é a realidade, para termos plena consciência daquilo que fazemos…

O sonho é mais do que uma constante da vida, é a essência da vida!


Posto isto, não tenho mais nada a acrescentar...
05 dezembro 2013 0 poesias

As alforrecas estão a dar cabo disto tudo

 
As minhas férias de Verão deste ano foram passadas para os lados da Grande Lisboa. Para além da enorme beleza que se pode encontrar na capital enquanto turista e das maravilhosas experiências que se podem ter, presenciei um fenómeno que, a meu ver, não é normal: alforrecas por todo o lado! Por todo o lado, salvo seja! Nas águas que banham a costa lisboeta.

Primeiramente vi alforrecas (também conhecidas como medusas) no porto de Oeiras, o que me fez pasmar e questionar os meus poucos conhecimentos científicos nesta matéria. Depois, acabei por ver uma alforreca morta na praia de Carcavelos que – ao que parece foi comum este ano – e, por último, num passeio de barco pelo Estuário do Sado, vi uma quantidade enorme delas. Para quem nunca tinha visto nenhuma, até enjoei de vê-las.

Isto significa más notícias para o futuro dos mares: não só para todos aqueles que podem ser atacados por estes animais quando estão na água, como também para todos os animais que habitam no mar. Na competição pelos recursos, quase que acabaram com as anchovas, que servem de alimento a outras espécies de peixes. As alforrecas estão a ganhar terreno e, ao que parece, são resistentes a tudo, incluindo águas poluídas e repelentes químicos muito potentes.

Deve-se proteger todas as espécies animais, mas isto leva a pensar nesta espécie em questão, devido ao enorme perigo que estes animais podem provocar – “a dor não mata, mas é como uma vergastada concentrada num único ponto. Depois incha, irrita e arde” (Frederico Cardigos, ex-secretário regional para os Assuntos do Mar dos Açores). A solução passa por fazer o que fazemos aos outros animais: comê-las!

E em jeito de conclusão vocês perguntam: porque é que este gajo está a escrever sobre isto? Ele é biólogo? Não, isso é a Francisca. Ele é engenheiro do ambiente? Não, isso é o Fábio. Então o que é que ele é? Simplesmente aquilo que chamam de…estúpido! Basicamente. Um estúpido que gosta de escrever sobre o que lhe vem à ideia. E hoje veio-me à ideia escrever sobre isto depois de ler um artigo sobre esta temática.

Não, não só fotos de OVNI's! Isto são tentativas de fotografias das ditas cujas.
03 dezembro 2013 0 poesias

Conselho Profissional

Um padre estava a conduzir rumo à sua paróquia quando viu na estrada uma freira conhecia sua. Ele pára e diz:

- Irmã, suba que eu levo-a ao convento.

A freira entra e senta-se no banco do do passageiro, cruza as pernas e o hábito abre-se deixando uma coxa escultural à mostra. O padre olha e continua a conduzir. Numa troca de mudança, ele coloca a mão sobre a perna, e a freira diz-lhe:

- Padre, lembre-se do salmo 129

O padre pede desculpas e continua a conduzir. Aquela pernoca enloqueceu o padre. Mais adiante, noutra troca de mudança, ele volta a colocar a mão na perna da freira, que repete:

- Padre, lembre-se do salmo 129

O padre desculpa-se, dizendo:

- Perdoe-me irmã, mas sabe que a carne é fraca.

Ao chegar ao convento, a freira sai. O padre, ao chegar à sua igreja, corre até à Bíblia para ler o tal Salmo 129. Estava escrito: "Siga procurando, que logo acima encontrarás a glória!"

MORAL DA HISTÓRIA:
Ou sabes muito sobre a tua profissão, ou vai perder as melhores oportunidades.


01 dezembro 2013 0 poesias

Se…

Se a nota disser: não é uma nota que fará a música,
… não haverá música.

Se a palavra disser: não é uma palavra que fará uma página,
… não haverá livro.

Se a pedra disser: não é com uma pedra que se ergue uma parede,
… não haverá casa.

Se a gota de água disser: não é com uma gota de água que se fará um rio,
… não haverá oceano.

Se o grão de trigo disser: não é com um grão de trigo que se semeará um campo,
… jamais haverá seara.

Se o homem disser: não é um gesto de amor que poderá salvar a Humanidade,
… jamais haverá justiça e paz, dignidade e felicidade, na terra dos homens.



Michel Quoist


28 novembro 2013 0 poesias

Mesmo!!

23/01/01

Deus, me ajude a continuar acreditando
Em Você e no futuro
Mesmo quando eu vejo tudo mais escuro
Mesmo quando o coração fica mais duro

Mesmo vendo o desespero e a doença
Quero conseguir manter a minha crença
Num destino justo e menos insensível
Mesmo que pareça impossível

Mesmo na presença horrível e demente
Dela, que prepara lentamente a sua foice
Quero crer que seja uma lição pra gente
Mesmo que ela doa feito um coice

Mesmo conhecendo a maravilha de um milagre
De um bebé que chora ou de um sorriso que se abre
(…)
quero e não consigo preencher esse vazio!

Mesmo que pareça fora do Seu
Quero me enganar e te implorar mais uma chance
Pr’aquela guerreira na batalha contra o câncer
…mesmo quando o coração fica mais frio

Para a Ivanilda e todos os doentes de câncer (cancro)

Gabriel o Pensador in "Diário Noturno"


Se há pessoas que admiro são as que lutam contra o cancro. São aquelas que fazem do quotidiano uma batalha e que dão provas que desistir é para os fracos. 

A possibilidade de ter cancro é algo que vem à ideia várias vezes e a forma como lidarei com ele é uma daquelas tempestades mentais que mais atormentam a minha mente. Não estamos livres em momento algum da vida nos pregar esta rasteira e mudar-nos o rumo da vida para sempre...e por isso mesmo há que aproveitar a vida como se do último dia se tratasse.
26 novembro 2013 0 poesias

Piropos: a favor ou contra?

aqui o disse e volto a repetir: sou um fã incondicional desse tão nobre gesto tipicamente tuga que é o piropo. Que seriam das nossas obras sem os trolhas que soltam verdadeiras pérolas da língua portuguesa mergulhadas em cotações e metáforas de profunda beleza. Seriam apenas locais de engenheiros civis que diriam algo tão estranho como isto: “Oh minha senhora, que profunda personalidade que você demonstra ao passar por este nosso espaço com tamanha elegância”. Definitivamente, fico arrepiado só de pensar num lugar assim.

É dentro deste contexto que não percebo o grupo internacional Hollaback que se apresenta contra os piropos e os chega a chamar “a linguagem do terrorismo sexual”. Desculpem, mas isto é um radicalismo puro. Não me acredito que haja assim muitas mulheres que não gostem de receber (e até de mandar) uns piropos de vez em quando, ainda que sejam com o toque de “javardice” pelo meio.

O mundo torna-se um lugar mais triste quando vemos aquilo que o dicionário define como “Expressão ou frase dirigida a alguém, geralmente para demonstrar apreciação física” ser considerado um acto de terrorismo. Cheira-me que isto é apenas um grupo de mulheres revoltadas por nunca terem recebido um piropo…

Uma sugestão: respondam na mesma moeda! Homens adoram mulheres com uma resposta na ponta da língua (e normalmente ficam "mal na fotografia" quando têm resposta).

E só por causa das coisas aqui ficam 10 dos melhores piropos à trolha.











[mais piropos aqui]
24 novembro 2013 0 poesias

Primeira lição do treinador de bancada

Adepto de futebol digno desse nome tem que perceber a verdadeira essência deste desporto. Esta essência não se encontra nos jogos que passam na Sport TV, não está nos momentos de excelência de Cristiano Ronaldo nem nos momentos de insanidade de Pinto da Costa. A verdadeira essência do futebol está no futebol amador e regional.

É nestes palcos de reduzidas dimensões que se pode encontrar a verdadeira natureza do futebol, um desporto do povo e tão rico de emoções. É nestes palcos que encontramos os verdadeiros adeptos de futebol, aqueles que apoiam a equipa incondicionalmente, mesmo sabendo à partida que a derrota é o resultado mais que certo.

É, portanto, necessário a qualquer treinador de bancada passar pelo estágio de pelo menos ver um dos melhor programas desportivos feito em Portugal (senão o melhor): a Liga dos Últimos. É aqui que vamos encontrar as verdadeiras personagens que caracterizam uma terra, que caracterizam uma equipa.

Aqui ficam alguns dos melhores momentos deste programa para ilustrar aquilo que falo:












21 novembro 2013 0 poesias

15 Motivos pelos quais é melhor ser solteiro do que namorar

Depois de defender os comprometidos, e para não dizerem que não defendo os solteiros, aqui ficam algumas vantagens em ser-se descomprometido:

Sheldon ("The Big Bang Theory")
1. Não ter que dar satisfações.

2. Porque a única cobrança que o solteiro recebe é a do cartão de crédito!

3. Estar solteiro significa poder encontrar alguém especial a qualquer momento.

4. Poder ter amigos íntimos sem se preocupar com ciúmes.

5. A "solteirice" permite colocar as roupas na mala e meter o pé na estrada a qualquer momento e para qualquer lugar, sem ter que lidar com as limitações do outro.

6. Não é preciso fingir bom humor, quando na verdade se está uma pilha, só para a outra pessoa não pensar que o problema é com ela.

7. Porque agradar ou adivinhar o que o outro pensa a todo o momento exige muita dedicação. E dá preguiça!

8. Porque só assim se aprende que ás vezes não há nada melhor que um programa a dois com quem se gosta de verdade…

9. Ser solteiro dá-te oportunidades de fazer coisas que provavelmente não farias comprometido, como simplesmente desligar o telemóvel num sábado ou até mesmo mudar de cidade.

10. Poder ir para qualquer lugar, falar com qualquer pessoa, sem ter que ouvir: “Quem é aquela ali?”, “Já andaste com ela?”, “De onde é que se conhecem?”.

11. Não precisar lembrar a data de namoro todos os meses.

12. Ter a certeza de que não estás a ser traído.

13. Não ter que explicar quem são e onde conheceste todas as mulheres que tens no Facebook… Cansativo!

14. Ter a cama inteira só para ti.

15. Continuar com o mesmo peso. Namorar me faz engordar.

[mais razões aqui]

Julia Roberts
Resta dizer que isto não reflecte a minha opinião...mas há que ser imparcial.
19 novembro 2013 0 poesias

15 Motivos pelos quais namorar é melhor do que estar solteiro

1. Não há nada melhor do que saber que se tem alguém especial à nossa espera depois de um longo dia de trabalho/estudo

2. Os domingos tornam-se mais divertidos e interessantes (este até é relativo). Principalmente aqueles chuvosos que só apetece estar no quente a ver um filme, na melhor companhia

3. Beijar, beijar e beijar e saber que no outro dia ela vai mandar mensagem e vai querer mais beijos

4. Não precisas de conversa da treta, sobre assuntos que detestas, com gente chata, só para socializar e conseguir um engate de uma noite

5. Acabas por ganhar uma nova família que, se tiveres sorte, pode ser um espectáculo

6. O número de amigos aumenta com o número de amigos da tua namorada

7. Acaba por ser como um disco externo, para te lembrar de certas coisas que acabas sempre por esquecer

8. É maravilhoso saber que alguém parou um minuto do seu dia para mandar uma mensagem especial, dizendo que não pára de pensar em ti

9. Ter alguém pra compartilhar tudo: o edredom, as calorias da pipoca, os teus problemas…

10. Não ouvir aquela tia chata a perguntar: “então e namoradas?”

11. Porque cozinhar tem um sabor especial e é bem mais divertido a dois

12. Porque a melhor forma de aprenderes a lidar contigo mesmo e a descobrir os teus defeitos e qualidades é quando convives intimamente com alguém

13. Porque não existe nada melhor do que olhar para olhos que brilham para ti

14. Porque sabes que todos os seus dias existe alguém que te ama e quer o teu bem sem exigir nada em troca

15. Porque AMAR uma pessoa só é melhor do que GOSTAR de todas


Concordas? Discordas? Algo a acrescentar?
Em breve vem a lista contrária…a favor dos solteiros!


[adaptado daqui]
17 novembro 2013 2 poesias

Carta aberta à Optimus…e ao Nilton

Olá caros responsáveis pelo Marketing da Optimus. Quem vos escreve é um colega de profissão, dessa área tão complexa que pretender mexer com a mente das pessoas de uma forma criativa. Esse mesmo que vos escreve, queria apenas acrescentar que é Cucujanense, da Vila de Cucujães.

Com esta introdução, já devem ter uma noção do assunto pelo qual vos escrevo: estende-se para além do marketing e das campanhas publicitárias de números avantajados, vai para além da panóplia do número de pessoas a que um simples anúncio radiofónico pode chegar. O que queria expressar aqui é o meu desejo de vocês aprofundarem um pouco a vossa cultura geral antes de fazerem uma campanha publicitária (que muito provavelmente não foram vocês que idealizaram, mas que representa a vossa marca).

Quando ouvi o vosso anúncio na rádio sobre a 4G, senti o mesmo que se sente quando se leva um murro no estômago – para além de perceber que chamam entre linhas, à minha amada terra, uma aldeia de terceiro mundo, ainda o fazem de uma forma errada – a chamar “Vila Nova de Cucujães” (deviam estar a pensar em Gaia ou Famalicão).

No entanto, no vosso site e nos vossos MUPI’s apresentam uma suposta placa da Vila de Cucujães (sim, é este o nosso verdadeiro nome). Há aqui algo que falhou! Falhou como, a meu ver, falhou o objectivo da campanha. Querem vangloriar sobre a vossa 4G, façam-no à vontade, mas não através de uma sátira de locais que vocês nem conhecem. Não desrespeitem os 10.000 habitantes que esta terra tem (e os outros tantos das outras freguesias), até porque muitos deles são os clientes que vos enchem os bolsos.

De forma resumida, para que me faça entender, não gostei da forma de comunicação usada na vossa campanha, assim como não gostei da falta de cultura geral e coerência que apresentaram. Mas quem sou eu para reclamar? Nem vosso cliente sou…


E quanto à RFM, Nilton “shame on you” por caíres no mesmo erro do teu colega Manzarra e chamares “Vila Nova de Cucujães” à nossa amada terra. Aqui não temos FNAC realmente, mas também não temos apenas dois cafés…por isso, faz cá uma visita a ver o que temos para te oferecer…e tráz um autocarro com mais 50 e tal pessoas.


E é tudo por agora. Boa noite a todos!
14 novembro 2013 0 poesias

10 casos de preguiça extrema












[mais casos aqui]
12 novembro 2013 0 poesias

10 brinquedos dos anos 90

1. Tazos
Quem passou a infância nos anos 90 sabe o que é comprar um pacote de batatas apenas pelos tazos. O que faz, nos dias de hoje as crianças se lambuzarem e ficarem obesas, nos anos 90 ficava para segundo plano. Quem já fez colecção de tazos sabe bem o que é espírito de partilha/troca, espírito de conquista (em duras “batalhas” de tazos) e sabe, essencialmente, o que é a alegria de brincar e colecionar pequenas pequenos pedaços de plástico redondo.


2. Tamagotchi
O que é que os japoneses não inventam? O que eles não inventarem, inventam o chineses é certo. O Tamagotchi foi uma das invenções que mais sucesso deu, pelo menos para os nossos lados. Este era um brinquedo com apenas 3 teclas que fazia a delícia das crianças. As três teclas permitiam ao utilizador alimentar, brincar, limpar e ainda controlar a idade, fome, peso e felicidade do animal. Sempre que alguma coisa lhe faltava o pequeno Tamagotchi apitava freneticamente, tal como uma criança chora quando tem fome ou dores. Agora existe a versão para smartphones, para os saudosistas.


3. Material escolar da moda
Qual calculadora qual quê? Um lápis com a tabuada, isso sim era moda – era a salvação quando a professora fazia uma conta de multiplicar. E uma régua azul com letras? Era o delírio num tempo em que não havia computadores e a decoração dos cadernos e afins era feita de forma mais artesanal. Um estojo com topo o tipo de lápis de cor e marcadores também não podia faltar no material da escola, assim como aquela caneta que tinha meia dúzia de cores, mas que não era nada prática para escrever.


4. Tetris
O tetris – jogado num brick game - foi o jogo de eleição num tempo em que não havia mais nada. Quantas horas passamos a jogar aquilo? Muitas horas mesmo. Se és deste tempo deves estar a pensar, “possa como é que gastei tanto tempo a jogar aquilo?”.


5. Lego
Este é daqueles clássicos que dura até aos dias de hoje. Apesar de actualmente não ter tanto sucesso como outrora, este foi um dos grande passatempos de tantas crianças que se divertiam com a simples magia transformar pequenas pecinhas em casas, castelos, ou, para quem tinha jeito, verdadeiras obras de arte.


6. IoIos
Depois do popular pião que fez as delícias de outros tempos, apareceu outro brinquedo que era o delírio entre as crianças: o ioio. Quem conseguisse fazer uns truques com este pequeno brinquedo, fazia sucesso em qualquer escola. Depois disso, ainda veio o Diablo. Quem não se lembra?


7. Pinchonas
Possa, já nem lembrava destas pequenas bolas que espalhavam o terror em qualquer sala. Quem nunca lançou uma bola destas numa sala, não sabe o que é criar pânico nas pessoas.


8. Mola Maluca
As crianças de hoje (e até nós mesmos) olham para este objecto e pensa que é apenas um brinquedo estúpido e sem sentido. O certo é que este brinquedo fez sucesso na geração dos anos 80/90, proporcionando grande gargalhas e momentos de pura alegria. Quem nunca colocou uma mola destas no cimo das escadas e a viu cair lentamente?


9. Berlindes
Uma pequena bola de vidro maciço, pedra, ou metal, normalmente escura, manchada ou intensamente colorida, de tamanho variável, usada em jogos infantis. Esta é a descrição possível de um brinquedo que só quem usou consegue perceber o valor.


10. Cadernetas de cromos
Hoje ainda é existem, é certo. Mas não assumem a importância que tinham nos anos 90, época em que completar uma caderneta era motivo para festejar. Isto era um passatempo que não se limitava às crianças, porque havia muitos adultos a fazer colecção essencialmente dos chamados “cromos da bola”. As trocas de cromos repetidos e os cromos raros eram tema de muitas conversas naquela época.
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