29 abril 2011 3 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 3)

O meu coração é como hotel. Tem quartos para vocês todos...

Confesso que este processo de recordar o Intra para deixar aqui uma espécie de diário não é fácil. Custa não só porque bate uma forte nostalgia no peito, mas também porque foram tantos bons momentos que, por muito que aqui escreva, vai sempre soar a pouco, mas cá vamos nós para quarta-feira...

Quarta-feira, 20 de Abril

Os olhos pesados dão vontade de tomar o pequeno-almoço de óculos de sol, mas como sofrem todos do mesmo mal, consequência da noite anterior, ninguém liga a isso. Era tempo de partir, de Guimarães para Abrantes, não sem antes levar o tal do almoço volante (que não foi sandes de panado, conforme as expectativas).

No caminho até à estação, o São Pedro lá fez das suas novamente e deixou o pessoal todo molhadinho. O que valeu foi que, na estação, houve mais do que tempo para secar, até deu para usar o secador para secar a mala (também conhecida como "o morto") da Paula?! No meio deste tempo todo "a anhar" ainda deu para conhecer o grande vídeo da banda "Os Instinto" (Pico, publicidade gratuita!).

Siga novamente até Lousado e de Lousado até Campanhã, onde deu para comer mais uma bifana "puxadinha" a 1,5€. Com o estômago quente, seguiu-se viagem para sul, até ao Entrocamento, local onde trocamos para mais um comboio (nós gostamos mesmo desta vida, obrigado CP!).

Em Abrantes, lá tinhamos um autocarro à nossa espera e, antes de avançar, quero deixar uma nota importante: Obrigado Presidente da Câmara de Abrantes! Adoramos todas as regalias que tivemos nesta terra. Que regalias? Por exemplo, o jantar no Aquapolis (uma cervejaria à beira-rio), onde deu para ver o jogo (e está é a parte que ignoro a derrota do Benfica) e seguir para um after-dinner brutal!

Para além de assistirmos ao concerto dos de David Antunes & Midnight Band (uma banda do programa "5 para a meia noite"), ainda tivemos o previlégio de ter rodadas de finos (ou imperiais, para o pessoal do sul) à conta do melhor colaborador da Siemens da actualidade. Se me estás a ler, tenho algo a dizer: foste um marco neste Intra. Penso que falo em nome do grupo, quando digo MUITO OBRIGADO!

Depois da banda prometer "só mais uma" e acabar por tocar mais uma hora ou duas, os resistentes lá rumaram à pousada, tarde e a más horas, com direito a perderem-se pelo caminho.

O dia seguinte era praticar desporto, diziam eles...
28 abril 2011 0 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 2)

"As Berlengas se tiverem mais de 50 pessoas vão ao fundo"

Terça-feira, 19 de Abril

No primeiro pequeno-almoço juntos, as caras de sono eram disfarçadas pelo entusiasmo de estar numa experiência única. Era tempo de seguir para uma visita guiada em Guimarães e o São Pedro teimava em mostrar-se contra o Intra, abençoando-o com chuva a semana toda, nada que tire a força e a vontade a jovens determinados.

Como guia, tivemos uma das grandes personagens deste Intra, responsável por expressões memoráveis como "se está escrito é porque é verdade", "eu não estava cá, mas foi assim que aconteceu" ou "sabem como se chamam os vimaranenses? Vimaranenses". Foi esta mesma personagem que nos acusou de parecermos "putos do 7º ano". Parecíamos!  E estávamos no nosso direito de o parecer, o tempo era de aproveitar e de conhecer ao máximo os companheiros de aventura. O que aprendemos com ela? O estudo realizado à noite foi unânime: "Guimarães tinha uma zona tampão frequentada por prostitutas e traficantes de droga". (grande dinamização do turismo)

Despachada a mulher, era tempo de encher o bucho, ou pelo menos tentar, pois tivemos um almoço em versão mini numa escolinha antes de partir para mais uma caminhada a contrariar a chuva. A tarde deu para quase tudo: visitar o Castelo (e tirar umas centenas de fotos), entrar para o Palácio dos Duques de Bragança (e tirar mais uma centena de fotos, mas sem flash) e seguir "à la pata" até à zona do teleférico. Na viagem de teleférico, entre outras conversas, surge a pergunta da praxe "e se isto agora caísse?" (não caiu, mas ficou parado uns dias depois).

Lá em cima, na Penha, não era possível vislumbrar Guimarães tal era o nevoeiro, por isso, foi tempo para mais outra de dose de fotos. Qualquer coisa serve de pretexto para uma foto com este grupo fantástico.

Depois de mais parvalheira, na viagem de volta do teleférico, onde ficamos a saber que "o que a gente leva desta vida é o que come e...o resto vou perguntar à minha avó", decidimos ir até ao bowling pela mísera quantia de 2€. Que negócio!

Na volta para a pousada, surge o pensamento típico dos melhores jovens da actualidade: "e alcool para a noite?" 'Bora invadir o Pingo Doce e trazer álcool sem corocócó.

A animação da noite era por nossa conta e como a chuva teimava em cair, a festa tinha que ser feito na pousada e qual o melhor sítio? O sótão, pois claro! Até aqui tudo muito bem, não fosse estarmos a fazer (assim muito) barulho e sermos expulsos, mas o nosso "mini-guia" acabou por nos levar até ao Centro Cultural de Vila Flor, onde continuamos com o nosso convívio, porque a união e a animação foram o pratos fortes do Intra.

Na quarta-feira foi dia de rumar a Abrantes...
27 abril 2011 0 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 1)

Dar o primeiro passo, é já percorrer grande parte do caminho...
Com uma semana de antecedência soube que tinha sido um dos seleccionados para participar no Intra_Rail Live Trip 25 anos Cartão Jovem. Novidade melhor não podia ter recebido, porque, para quem não estava a contar ter férias, ter uma oportunidade destas é algo a aproveitar sem pestanejar.

Sem levar grandes expectativas na bagagem, embarquei sozinho rumo a Santa Apolónia. A viagem deu-me tempo para que escrever uns textos que ainda vão dar para colocar aqui no blog, num futuro próximo. Chegado a Lisboa, foi tempo de experimentar o Metro (sim, nunca tinha andado) e rumar ao Marquês, de onde segui para o Hostel que já tinha estado nos tempos da universidade, o Black and White Hostel. De noite, estava na dúvida entre ficar a descansar na pousada ou arriscar sair à noite...pois bem, optei pela segunda opção...foi ele pela Av. da Liberdade a baixo conhecer a capital (mas este episódio conto melhor depois, que por agora o que conta é o Intra).

Segunda-feira, acordo eu com uma espécie de remoinho no estomâgo, por vezes denominado de ansiedade. Siga com as com as malas de Metro até ao Zoo, onde já estava uma larga concentração de jovens carregados de malas. Chegado ao local, bastou a simples pergunta "é pró intra?" para começar a integração.

'Bora para o Zoo que o momento é de apadrinhar a gorila Bak (mais tarde apelidada de "Baka", por esta malta que tem sotaque do norte) e de ouvir discursos pomposos dos promotores do evento. A socialização entre o grupo parecia simples, o que fez com que a viagem até ao Oriente se tornasse em segundos. A próxima paragem era Guimarães, bem a norte da capital. A distância não assustava, pois este grupo desafiava o tempo e o cansaço com uma socialização de quem se conhece há anos e com os característicos jogos de cartas no meio dos corredores do comboio.


Comboio após comboio, estes "fieis utilizadores da CP" lá chegaram a Guimarães (já com uma bela de uma bifana do Porto no estômago). O check-in é feito e a pousada vista de uma ponta a outra. Antes do jantar ainda há tempo para dar um passeio pela cidade berço, porque as energias ainda estão no auge. O grupo une-se de uma maneira que faz pasmar qualquer céptico (antes de voltar à pousada ainda há tempo para o famoso bolo a 35 cêntimos numa padaria perto da Oliveira).

À noite, é tempo do já anunciado bacalhau com natas, seguido do belo do karaoke para fazer a digestão e soltar as vozes tímidas deste intra. Mas a noite não acabar sem uma ida ao sótão, o melhor spot da Pousada de Juventude de Guimarães.

E terça-feira a aventura continua por Guimarães...
16 abril 2011 1 poesias

This is your life

Tudo o que tenho a dizer resume-se nesta imagem:

clica para aumentar

Aproveitem o fim de semana, mas essencialmente aproveitem a vida!
(sim, este é o sentimento de quem está de férias e vai partir à aventura)...ate já!
11 abril 2011 1 poesias

Intra-rail

do grande filme "Up"

Daqui a uma semana vou partir à aventura...
07 abril 2011 1 poesias

Chefe Termóstato

"Diga lá, estimado leitor, se o seu chefe não funciona como um termóstato (dispositivo de regulação automática da temperatura). Enquanto as coisas vão correndo bem, o circuito mantém-se desligado e não existe qualquer reacção da parte dele. Quando algo de menos bom se passa, o circuito liga, ele acorda e trata de a / o zurzir. Estes chefes, tal como o termóstato, só “ligam” para corrigir, repreender, censurar e punir. Nunca para reconhecer, recompensar e, muito menos, celebrar. Acertei? Não! Tem sorte, encontra-se na zona de excepção, porque, ao que parece, cerca de oitenta por cento dos chefes funcionam desta forma.

Este tipo de gestores pensam que o seu principal papel é corrigir o que está mal e não reforçar e incentivar o que está bem. Focam-se em procurar erros e raramente têm um gesto de reconhecimento por um bom trabalho (“para quê, só fizeram a sua obrigação”), até porque acham que isso são “mariquices”. Para eles o importante é ter procedimentos claros e sistemas de controlo que permitam detectar e pôr em movimento o sistema de correcção dos comportamentos desalinhados. “É uma questão de disciplina. É para isso que me pagam!”

O estilo de gestão “termóstato” tende a originar colaboradores de tipo “subordinado”. O subordinado só faz o que lhe mandam. Espera que lhe digam o que tem que fazer, como tem de o fazer e quando tem de o fazer. Nunca toma uma iniciativa, nunca arrisca uma nova forma fazer algo e nunca procura soluções inovadoras. O subordinado é profundamente ineficaz e exige uma liderança com maior grau de controlo, o que cria um círculo vicioso. Chefes de tipo “termóstato” originam colaboradores de tipo “subordinado” que, por sua vez, justificam um estilo de chefia termóstato.

O chefe termóstato até pode gerar equipas cumpridoras, isto é, zelosas na obediência a normas, diligentes no cumprimento de ordens e rigorosas em termos técnicos. Mas não consegue construir equipas eficazes. As suas equipas não arriscam, não tomam iniciativas, falham na criatividade e na inovação e não trabalham com paixão. Podem até conseguir resultados razoáveis, mas nunca conseguirão resultados extraordinários. Podem até fazer o que lhes é pedido mas nunca dão o seu máximo. E em mercados altamente competitivos, esta é a diferença entre os que têm sucesso e os outros.

Este tipo de gestores ainda não percebeu (talvez porque os seus chefes têm a mesma atitude) dois aspectos fundamentais da sua função. Primeiro, que chefiar é essencialmente atingir resultados através de pessoas, isto é, quem verdadeiramente atinge os objectivos que lhe são fixados a um chefe é a sua equipa e não ele. Segundo que as pessoas não são máquinas. O reconhecimento é uma necessidade humana fundamental. Para uma pessoa, receber feedback e ser atempadamente reconhecido por um trabalho excepcional é muito importante não só para o seu desenvolvimento, mas também para a sua auto-estima e felicidade.

Quando uma pessoa recebe feedback e o seu trabalho é reconhecido fica claro (para ele e para outros) que tipo de comportamentos a empresa valoriza, aumenta a sua satisfação e motivação, o que leva a um crescimento da sua focalização, produtividade e lealdade e tem consequências positivas para a empresa ao nível da qualidade do serviço prestado, satisfação dos clientes e retorno financeiro.

Todos sabemos que a recompensa financeira nos deixa satisfeitos, mas, nenhum de nós tem também dúvidas que uma palavra sincera e merecida de valorização do nosso desempenho, dada pela pessoa certa no momento certo tem um impacto muito superior na nossa motivação e no nosso compromisso com a organização. O desafio é conseguir juntar esta componente emocional (soft) do reconhecimento à atribuição de recompensas (hard)."

um artigo de José Bancaleiro (Managing Partner da Stanton Chase international)

qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência...
05 abril 2011 1 poesias

Locais a visitar antes de morrer: Marraquexe

Marraquexe, no Sudoeste de Marrocos, é conhecida como a “cidade vermelha”. Aí se encontra o maior souk (mercado tradicional) marroquino, bem como uma das mais movimentadas praças do mundo: Djemaa el Fna. Tal como a maior parte das cidades do Norte de África e do Médio Oriente, Marraquexe possui uma Medina, a antiga cidade fortificada, e Guéliz, a cidade moderna adjacente. A Medina continua a ser, actualmente, o centro nevrálgico de toda a actividade local e turística em Marraquexe. Para além do labiríntico e interminável mercado, a cidade conta com outras atracções inescapáveis, como a Mesquita de Koutoubia, o Kasbah, os Jardins Majorelle, o Palácio el-Badi e o Palácio Bahia, exercendo um imenso fascínio sobre todo o mundo ocidental.

Se for a Marraquexe, não se esqueça de… rumar à Praça Djemaa el Fna ao entardecer, naquela que continua a ser uma das grandes tradições da cidade. O pôr-do-sol é o momento de maior bulício e por todo o lado se espalham barraquinhas de gastronomia local, enchendo-se a praça de acrobatas, saltimbancos, encantadores de serpentes, faquires, curandeiros e contadores de histórias.

Não está nas prioridades de locais a visitar, mas confesso que tenho uma certeza curiosidade de visitar Marrocos, por todo o seu encanto de país desértico, bem como pela ideia de passar por estes mercados tão movimentados e ver um pôr-do-sol depois de um passeio de camelo. O que vale é que sonhar ainda não custa.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
;