28 abril 2011

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 2)

"As Berlengas se tiverem mais de 50 pessoas vão ao fundo"

Terça-feira, 19 de Abril

No primeiro pequeno-almoço juntos, as caras de sono eram disfarçadas pelo entusiasmo de estar numa experiência única. Era tempo de seguir para uma visita guiada em Guimarães e o São Pedro teimava em mostrar-se contra o Intra, abençoando-o com chuva a semana toda, nada que tire a força e a vontade a jovens determinados.

Como guia, tivemos uma das grandes personagens deste Intra, responsável por expressões memoráveis como "se está escrito é porque é verdade", "eu não estava cá, mas foi assim que aconteceu" ou "sabem como se chamam os vimaranenses? Vimaranenses". Foi esta mesma personagem que nos acusou de parecermos "putos do 7º ano". Parecíamos!  E estávamos no nosso direito de o parecer, o tempo era de aproveitar e de conhecer ao máximo os companheiros de aventura. O que aprendemos com ela? O estudo realizado à noite foi unânime: "Guimarães tinha uma zona tampão frequentada por prostitutas e traficantes de droga". (grande dinamização do turismo)

Despachada a mulher, era tempo de encher o bucho, ou pelo menos tentar, pois tivemos um almoço em versão mini numa escolinha antes de partir para mais uma caminhada a contrariar a chuva. A tarde deu para quase tudo: visitar o Castelo (e tirar umas centenas de fotos), entrar para o Palácio dos Duques de Bragança (e tirar mais uma centena de fotos, mas sem flash) e seguir "à la pata" até à zona do teleférico. Na viagem de teleférico, entre outras conversas, surge a pergunta da praxe "e se isto agora caísse?" (não caiu, mas ficou parado uns dias depois).

Lá em cima, na Penha, não era possível vislumbrar Guimarães tal era o nevoeiro, por isso, foi tempo para mais outra de dose de fotos. Qualquer coisa serve de pretexto para uma foto com este grupo fantástico.

Depois de mais parvalheira, na viagem de volta do teleférico, onde ficamos a saber que "o que a gente leva desta vida é o que come e...o resto vou perguntar à minha avó", decidimos ir até ao bowling pela mísera quantia de 2€. Que negócio!

Na volta para a pousada, surge o pensamento típico dos melhores jovens da actualidade: "e alcool para a noite?" 'Bora invadir o Pingo Doce e trazer álcool sem corocócó.

A animação da noite era por nossa conta e como a chuva teimava em cair, a festa tinha que ser feito na pousada e qual o melhor sítio? O sótão, pois claro! Até aqui tudo muito bem, não fosse estarmos a fazer (assim muito) barulho e sermos expulsos, mas o nosso "mini-guia" acabou por nos levar até ao Centro Cultural de Vila Flor, onde continuamos com o nosso convívio, porque a união e a animação foram o pratos fortes do Intra.

Na quarta-feira foi dia de rumar a Abrantes...
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