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23 maio 2012 0 poesias

Dia 14 - Uma música que me lembra a minha namorada

Sou um amante confesso do improviso e da espontaneidade mas, sinceramente, nunca pensei começar um namoro da maneira como comecei...numa bela noite em Aveiro, em plena Semana do Enterro, na companhia de grandes amigos que tive o prazer de conhecer no Intra-Rail (dentro desse leque estava a minha actual namorada). Quanto a esta noite não adianta avançar mais!

No dia seguinte, começava uma nova fase (que ainda dura, felizmente)...e era noite de Aurea e David Fonseca, os "padrinhos" desta relação. Foi uma noite sensacional, onde se ouviu a música a música que se adequa tão bem à nossa relação e que conta com uma letra assim:
you don't need to promise me the moon
just sit with me and watch the moonlight

then every little star will sing this song
and if you feel good, come on
just sing along

i'm okay, i'm alright
i got good fellings on my mind
i'm okay, i'm alright
with you 


(...)

'cause you don't need to promise me the sky
just sit with me and watch the sunrise

set yourself free and breathe deep inside
and while you do that, come on
just sing along


Aurea - Okay Alright

O resto? O resto só nós sabemos!
17 janeiro 2012 1 poesias

Retrospectiva 2011: Pessoal

Já fiz a retrospectiva do ano que passou nas mais diversas temáticas, agora falta apenas fazer uma reflexão pessoal. Resolvi também deixar aqui o que foi para mim 2011. Resumidamente, não foi um ano nem bom nem mau, foi diferente a vários níveis, como eu gosto. Gosto de mudanças, gosto de fugas à rotina, gosto de aventura... e 2011 foi rico nisso.

1. Intra_Rail
Família Intra-Rail
Tudo começou quando concorri para o concurso promovido pela Movijovem onde se oferecia a possibilidade de fazer um intra_rail (alojamento e viagens de comboio) pela módica quantia de 50€ (valor que serviu para baptizar uma gorila no Jardim Zoológico de Lisboa, a Bak). Existia a possibilidade de levar um amigo gratuitamente, mas optei por ir sozinho – era algo que precisava naquele momento…uma fuga a tudo e todos. Continuo com a ideia que foi a escolha certa.

Já descrevi a semana em pormenor aqui, mas é algo que não me canso de recordar. Arrisco-me a dizer que foi a semana mais intensa da minha vida. Conheci novos locais de uma maneira absolutamente espectacular, vivi novas experiências e conheci pessoas que significaram para mim mais numa semana do que muitas em anos. Vanessa, Soraia, Fábio, Esperança, Elisabete, Mónica, “Jota”, Ricardo (o grande “menor”), André, Paulos, Pico, Marina, Catarina “a menor”, Iuri, Carlos, Jorge, Verónica, Filipa, Paula, Joana…são alguns nomes que ficaram no meu hotel. Obrigado por tudo!

NOTA: Os encontros "pós-intra" também foram fantásticos...


2. Amor
Uma das consequências do intra_rail, foi o começo de um novo amor. Quando nada fazia prever (que é quando normalmente começam as relações) uma relação despontou num encontro "pós-intra".  A relação que começou numa Semana de Enterro (a "queima das fitas" de Aveiro), acabou por ser mais do que algo "do momento" e tornou-se num amor que já conta com mais de 8 meses. Talvez por ter tido como madrinha a Aurea, como padrinho o David Fonseca e como convidados de honra a grande malta do Intra e de Cucujães!
Queria apenas deixar um pequeno agradecimento público ao meu amor por ter estado sempre do meu lado e por partilhar comigo momentos inesquecíveis. Foste tu a responsável por não ter ido a baixo nos momentos de fraqueza...Obrigado!


3. Emprego
So Pitch
Esta foi a parte má de 2011. À semelhança de tantos portugueses, vi-me na situação de desempregado, uma situação nova para mim. Não é fácil enviar dezenas (sem exagero) de candidaturas por dia, candidatar a tudo quanto é sítio, restruturar mil e uma vezes o currículo à procura de um elemento chave de diferenciação, ir a entrevistas com um monte de "nãos" no pensamento, saber que para conseguir um lugar é preciso lutar como cão por um osso com outros concorrentes...é uma situação ingrata para quem sente que tem tanto para dar e ninguém dá uma oportunidade. 

No entanto, há que retirar o lado positivo de tudo e esta situação não é diferente. Saí de um emprego onde já não tinha qualquer motivação (um ordenado no fim do mês não é suficientemente motivador para mim), pude aprender com os erros e disparates que fui fazendo e, essencialmente, senti que, em momentos que dá vontade de desistir, fui forte o suficiente para nunca me ir a baixo. Ainda tive a oportunidade de participar no grande evento So Pitch.


4. Aventuras
Festival de Chocolate de Óbidos
2011 fui mais do que "Bragança a Lisboa", fui de Caminha ao Algarve. As viagens começaram em Janeiro, com um grande domingo por Guimarães, cidade que este ano assume o estatuto de capital da cultura; Fevereiro foi a vez de Vila Nova de Gaia ser vista ao pormenor. Março foi a loucura do grande Carnaval de Ovar, enquanto que em Abril a viagem foi até ao Festival do Chocolate em Óbidos (a terceira presença consecutiva no festival), seguida do grande intra_rail. Em Maio foi o encontro "pós-intra" em Aveiro e o "Serralves em Festa", no Porto. Junho contou com uma aventura nova, os PR's (Pequenas Rotas, Pedestrial Routes, caminhadas na natureza, como quiserem chamar), com "Os Amigos do PR", na aldeia de Fajão e o sempre memóravel São João, no Porto.  
Zambujeira do Mar
Julho foi o mês do campismo: em Caminha e no Furadouro (sempre acompanhado com a chuva de Verão). Foi também o mês do segundo encontro "pós-intra", por Lisboa, com um tour intenso pela capital com direito a andar em todo o tipo de transportes. Agosto foi o merecido descanso, no típico destino português: o Algarve. Só que desta vez com uma viagem pela linda costa alentejana, com paragens em locais como: Porto Côvo, Zambujeira do Mar e Vila Nova de Milfontes. Neste mês ainda deu tempo para ir ver o Beira-Mar vs Sporting (!?) e aparecer na TV. Setembro contou com o inevitável São Paio na Torreira e com um mais um PR, desta vez em Gondar. Contou ainda com uma viagem a Coimbra na melhor das companhias. Outubro ficou marcado por um fim de semana em São Pedro do Sul e Novembro por um passeio por Ponte de Lima. Dezembro foi o mês de jogar Paintball e de uma grande aventura

Isto é o resumo de um ano de "loucos"...e a prova que não é preciso ser-se rico para se viajar e aproveitar a vida. Obrigado a todos que tornaram estas aventuras possíveis!


5. Concertos
Este ano não fui um ano de muitos concertos...mas, mesmo assim, deu para ver a fantástica Aurea, o David Fonseca, um verdadeiro entretainer em palco e um concerto que há muito aguardava...Gabriel o Pensador.

Gabriel o Pensador com o traje de Coimbra
Já o vi em Lourosa, na Queima do Porto, no 24 Horas TMN e na Semana do Enterro em Aveiro...em 2006. Desde aí que andava a ressacar para voltar a ver o meu cantor favorito e quando vi o nome dele no cartaz da Latada de Coimbra nem pensei duas vezes e disse logo que ia. Não desiludiu! Tantos anos depois, Gabriel o Pensador continua sempre ao mais alto nível, sempre com grandes concertos. Espectacular!

É um post longo, eu sei, mas tinha que ser escrito. E a quem o leu todo, o meu muito Obrigado!
24 junho 2011 1 poesias

Revolta optimista

Seguindo a onda do post do Ricardo Gonçalves, desafiei mais pessoas a fazerem o mesmo e escreverem posts para deixar aqui no blog, sempre sem restrições de temas. O André Pinto, também do intra_rail, aceitou o desafio e fala de tudo um pouco. Aqui fica:

Um post, uma opinião, um debate, muita controvérsia.

Em poucas linhas é possível abordar muitos temas? Let's give a try

- "Right here, right now"...Mais que a música, o maravilhoso videoclip de 1999 continua actualizado aos dias de hoje. Dúvidas?

- "Ladrão que rouba a ladrão, tem 100 anos de perdão"...É pena que aquele que mata o ladrão não tenha o mesmo julgamento. Exemplos não faltam! Existe o caso de um idoso que matou um homem encapuzado (armado e procurado pela polícia!) no seu quintal com um tiro de caçadeira, entregou-se à GNR e após ida ao tribunal, tem como sentença 8 anos de cadeia e 30 000€ de pagamento à viúva. O idoso não viu quem estava no quintal. Apenas reparou numa espécie de vulto e disparou. Matou um homem que tinha más intenções e que era procurado pela polícia. Agiu mal? No creo!

- Que tal falar das mulheres vítimas de violentas pedradas até à morte por razões consideradas completamente estúpidas em boa parte dos países? Juro que são imagens que me arrepiam!!!

- Outro tema, a venda de droga em espaços de valor histórico-cultural de elevada importância patrimonial. Em Lisboa (junto à baixa, Rossio) acontece isso. Provavelmente deve acontecer em mais locais e que eu acho uma autêntica vergonha. Uma vergonha a forma como abordam as pessoas, como têm a lata de fazer o que fazem, como dão a imagem errada do local e da forma como a polícia toma conta do caso (digo isto porque certamente eles estão cientes de que aquilo acontece).

- Tribunais? Nem vale a pena chatear-me com isso. Já toda a gente sabe como aquilo está.

 - Se há coisa que me mete NOJO e que me entristece são os actos injustos de xenofobia e racismo. Um dia vou arranjar discussão com alguém por causa disso. Já teve para acontecer no autocarro mas lá me conti.
 
- Os sindicatos não nos dão o que queremos e os jovens vêem o seu futuro negro, o que fazer? Manifestações e greves! Travar deslocações é travar produção. Travar produção é continuar a escavar um buraco que cada mais se torna complicado de sair. A polícia pede educadamente a retirada da manifestação (sem autorização) do espaço público e depois fazem birra. Ficam admirados da violência da polícia e acham uma pouca vergonha...eu acho MUITO BEM!! Apoio aqueles que trabalharam (e trabalham) muito e vêem a sua situação complicado, mas está fora de questão apoiar os que se "colam" a grandes causas sem terem trabalhado para tal ou terem algo realmente a defender.

Não sei qual a solução. Greves não me parece. Manifestações de forma desorganização e longa duração também não. Um governo novo? Todos os partidos gastam tudo o que têm quando vêem que o seu próximo mandato não passa por lá. O melhor seria uma reestruturação das várias secções do Estado e leis que obriguem a combater o crédito mal-parado. A base de todos os problemas actuais foi o crédito mal-parado. Os que querem gastar mais do que aquilo que têm é sinónimo de crise. Foi nisso que nos metemos. Grandes mercados fizeram isso, os pequenos mercados sofreram as consequências e agiram da mesma forma a tentar cobrir tudo.

Negativismo? Pessimismo? Não. Revoltado? Sim. Ambiciono tirar o curso de gestão e ter emprego como todos os que frequentam a faculdade ou estejam a tirar cursos profissionais. Já questionei a minha professora como é que é possível com tanto especialista no mundo, estarmos neste estado...ela não soube responder e eu apenas disse "Não vale a pena sobre lágrimas derramadas".

Todos os dias acordo a cantar e sempre com muito optimismo. A vida corre-me bem. Não tenho motivos de queixa. Desejo que ninguém tenha motivos de queixa e que consiga ao menos ver o lado positivo da vida e não fechar os olhos ao lado negativo. Não se deixem levar com a poeira nos olhos e tentem estar atentos a tudo o que vos rodeia.

11ºmandamento: Não misturais a ganância com a ambição. Todos queremos ser ricos, todos queremos uma mulher muita boa (ou um homem muita bom) e que nos preencha as medidas tim-tim por tim-tim. Na realidade, isto raramente acaba por acontecer e conseguimos ser felizes com os desafios e com tudo o que a vida nos dá. Se "quem tudo quer, tudo perde", que tal aprendermos a valorizar todas as oportunidades de sermos felizes na vida? A mulher (ou homem) da nossa vida pode ser assim mais ou menos, e depois? Se me faz feliz e sentir-me bem, é isso que devo dar valor e aproveitar ao máximo possível.

Pouco mas bom. Qualidade não é sinónimo de quantidade. É assim que eu me guio, é assim que me vou continuar a guiar enquanto achar que é o caminho mais correcto a tomar!

André Pinto :)

PS: Quantos temas abordados? Good or bad try?
20 junho 2011 1 poesias

Caminho sem destino!

Convidei o menor maior Ricardo Gonçalves, do intra_rail, para fazer um post para deixar aqui no blog e, ele como grande adolescente destemido que é, aceitou o desafio e quis transmitir uma mensagem que vale a pena reter:

Quem diria que eu alguma vez iria a um intra-rail e que conheceria tantas pessoas tantas pessoas (mais velhas do eu, no fundo), com as quais acabei por me identificar tanto? Se me tivesse dito, há uns tempos atrás, não acreditaria.

Isto tudo porquê? Porque eu penso que todas as pessoas têm o seu caminho dificultado por vários motivos.

Eu penso que a foto ao lado (que por acaso fui eu que tirei) tenta transmitir isso mesmo: as escadas representam a difícil caminhada que enfrentamos no nosso dia-a-dia; o céu representa o objectivo de vida que pensamos que queremos ter, mesmo que este vá mudando com as partidas que o destino nos vai pregando, esse destino que não é certo…

O céu limpo representa a vida que levamos e um destino onde os objectivos estão atingidos, os mesmos que nos enchem de orgulho. A parte mais escura do céu representa o oposto, o misterioso destino, aquele com o qual não estamos a contar.

No fundo, não sabemos o que nos espera amanhã, mas há que aceitar o que vier de cabeça erguida.

Visitem também o meu site.


Vejam o site deste miúdo que tem futuro no mundo da fotografia e com o qual tive a honra que partilhar essa grande experiência que foi o intra_rail onde pude perceber que aos 16 anos já se pode ter muita noção do que é a vida. Tens futuro puto! Obrigado pelo post!
13 maio 2011 3 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 6)

"Cada pessoa que passa na nossa vida não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso" Charles Chaplin


Sábado, 23 de Abril

O sábado, por norma, é um dia que se encara com alguma positividade. Este fugia um pouco à regra. Marcava o fim do Intra e o dia de despedidas de todo este pessoal que se entendeu maravilhosamente durante uma semana. 

Foi mais um dia a acordar muito cedo, porque ainda haviam algumas horas de viagem pela frente. Saímos da pousada com a ideia de eram as últimas horas que íamos passar juntos nesta aventura, mas não há que desanimar porque aqui não há lugar para tristezas. 

Depois da viagem até ao autocarro até à estação de Castelo Branco, foi tempo de tirar algumas (muitas para ser mais concreto) fotos enquanto estávamos todos juntos e descansados. Entretanto, já tínhamos perdido dois elementos: a Verónica e a Joana.

A viagem até ao Entrocamento correu bem até perto da chegada, momento em que era preciso fazer as despedidas, ainda no comboio, porque havia comboios para apanhar mal chegássemos ao destino. Não foram fáceis e chegou a haver choros (sim, é incrível para quem se conheceu há menos de uma semana?!). Eu não chorei, porque tinha os olhos demasiado pesados do sono.

Há certos gestos e certas palavras que vou guardar para sempre e que me marcaram muito neste momento. Guardo-os onde eles devem ser guardados, na sala VIP do meu hotel. Sentir que não fui apenas mais um nesta aventura e que representei alguma coisa para os outros (nem que seja mau), significa muito para mim (e veio no momento ideal, em que a moral não andava grande coisa).

Chegados ao Entrocamento só deu tempo para a Mónica e a Esperança comprarem bilhete para o Intercidades e o restante grupo lá se aventurou a ir de Regional até ao norte. Foi, sem dúvida, uma experiência cansativa (principalmente depois de tudo que já tinha passado). O bem é que estava com o pessoal ideal para fazer o tempo voar. 

Os risos eram muitos e bastava a maior das parvoíces para o risote ser geral (há momentos em que o sono tem os mesmos efeitos da droga) e a viagem foi-se passado. Foi-se perdendo elementos por caminho até que chegou ao momento em que saímos do comboio pela última vez…e aí deu aquele aperto no peito, quando senti que tinha acabado o grande e fascinante Intra-Rail que mudou a minha vida.

Com tudo isto, não posso terminar este "diário" sem um agradecimento particular a quem tornou um simples Intra-Rail, numa aventura fascinante:

Anna Correia a menina tímida com grande estilo;
André Pinto o grande "margem sul", companheiro de quarto em todas as noites;
Carlos Lino o sr. militar que anda a dar instrução aos perdidos do nosso país;
Catarina Faria a nossa menor que ainda vive no mundo da "Revista Bravo";
Cátia Carvalho a nortenha que fez parte da grande equipa do peddy-paper;
Carlota Faria a carochinha do João "Ratão";
Elisabete Santos a menina que afirma que em Gouveia há cinco paus (de net) para todos;
Esperança Marques, a nossa menina de origens aveirenses, que tem um grande cabelo que a atrasa sempre;
Fábio Resende um dos meus vizinhos de São João de Madeira, que anda sempre orientado;
Filipa Gonçalves a rapariga que tem uma vista privilegiada sobre as Berlengas de sua casa;
Guilherme Teixeira o metaleiro que não nos chegou a brindar com um concerto;
Gonçalo Ribeiro o camaradamen que levou na bagagem um coração das Caldas;
Iuri Mingas, o homem que se apresenta “sou da Amadora, mas não tenho faca”, sempre em grande Iuri!;
Inês Magalhães a nossa menina que não se mete nas loucuras desta gente tola;
Joana Cardoso a menina de Odivelas que dizia que tinha que estudar no Intra (yeah, right);
Joana Pontes a nossa loira que parece tímida, mas está sempre presente nos grandes momentos;
Joana Santos a “jota”, um nome a fixar no mundo do voleibol (grande desportista, miúda!);
João Rato um dos companheiros de quarto nesta aventura;
João Pico o homem que se revela ao som de kizomba;
João Paulos o homem que está sempre em altas, apesar do medo das alturas;
Marina Marques a menina que junta o grande estilo ao grande espírito de aventura e divertimento;
Mónica Barbosa a grande mulher de Arouca que nos vai convidar a ir comer um bife a Alvarenga;
Paula Gonçalves a nossa representante do Algarve, que não vai a baixo, mesmo lesionada; 
Ricardo Gonçalves o "menor", no fundo, a mascote do grupo, o miúdo que deu provas de maturidade;
Sara Rocha representante do concelho de Oliveira de Azeméis, assim como eu, que queria passar por ter 16 anos;
Soraia Santos a rapariga que está sempre em grande nível (até no tom de voz). É mulher do norte ou não é?;
Susana Ferrador a repórter da RTP em full-time, guia para as bifanas do país em part-time;
Vanessa Resende a piquena que é um grande pilar do pessoal “buéda fixe”;
Verónica Lourenço, a alvicastrense, responsável por grandes momentos de diversão.

Um obrigado sentido a todos por tudo que fizeram por mim...sabem onde é o vosso lugar...no meu hotel

11 maio 2011 0 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 5)

"Rapaziada vamos dançar e encostar, encostar devagarinho, porque a dançar ninguém leva a mal e é tudo normal se for com juízinho".

Para não variar, há que madrugar e, como diz o ditado, deitar tarde e cedo erguer dá sono e faz adormecer. Não é fácil aguentar estes horários, mas quando se está com espírito certo tudo se faz com tranquilidade. O pequeno-almoço tomado e siga de autocarro para a estação.

O percurso de comboio era rumo ao Interior, até Castelo Branco, nesta que era a última viagem de comboio antes da viagem de regresso. Chegados à terra da dona Verónica, foi tempo de embarcar no autocarro rumo a Idanha-a-Nova. Nesta viagem ainda houve tempo para discutir as grandes questões da revista Bravo (a revista Maria dos menores) sobre depilações, namoricos e outros dramas da adolescência.

Chegados a Idanha-a-Nova, foi tempo de despachar as malas para a "cave" da Pousada e seguir para o comer que o estômago já reclamava. Como não tinha espaço para todos na cantina (éramos assim a tender prós 50), lá se teve que comer por turnos. O tempo era de ganhar forças que à tarde esperava-se um peddy-paper.

O peddy-paper consistia em descobrir a vila de Idanha-a-Nova através de uma série de perguntas e tarefas e engane-se quem pensava que Idanha era só meia dúzia de casas. O percurso foi longo (demorou duas horas) e dava a volta ao centro da vila. Pelo caminho houve tempo para tudo: para responder às perguntas, para socializar com a população local, para corridas (que, depois da noite anterior, não foram nada fáceis), conhecer locais muito bonitos, destabilizar um pouco a calma da vila e mostrar aos camaradamans que se querem andar atrás de grandes equipas, têm que fazer grandes esforços =)

Pelo caminho ouve ainda tempo para ensaiar uma música com coreografia...do género do anúncio dos gelados que era mais ou menos assim: 

"Não.Oh Não.
Não me tires daqui,assim
Idanha-a-Nova Apaixonante
Deslumbranteeeeeeeeeee"

Sim, foi um momento bonito e emocionante para quem assistiu. Como a minha equipa era a número 1, estivemos à espera que as restantes chegassem e chuva lá voltou e tivemos que ir para a sede (?!) dos Escuteiros de Idanha-a-Nova. Lá, enquanto esperávamos, o que nos lembramos de fazer? Brincar ao jogo da cadeira! É que só este grupo! Inventamos cada coisa para ocupar o tempo que é incrível. Depois, o resultado do peddy-paper: ficamos em segundo a 1 ponto do primeiro. Nada que desanime, porque o importante foi mesmo a diversão
NOTA: Já agora, um obrigado aos escuteiros de Idanha-a-Nova pela excelente organização do evento!

Tempo de fazer o check-in antes do jantar. Os rapazes lá ficaram todos a molho, divididos em dois quartos, com quatros beliches cada, enquanto as raparigas ficaram nos quartos bonitos com candeeiros fixes.

Hora do tacho por turnos e a questão comum era a mesma: O que fazer na última noite do Intra numa terra como Idanha?. Pois vem, na ausência de melhor, mas para um bar (talvez o único) que estava na sua noite de karaoke. Este pessoal do Intra já vinha embalado da noite de karaoke em Guimarães e, desta vez, havia álcool para molhar as guelas. Foi basicamente o sucesso! A noite foi nossa, porque esta gente faz a festa em todo o lado. As pessoas só perguntavam de onde é que vocês vêm? De todo o país, digo eu! Houve tempo para cantar Emanuel (penso que foi influências do nosso grande margem sul) e Estou na Lua! com o nosso camaradaman Pico (já posso dizer que cantei com um membro dos Instinto). 

O bar estava a dar as últimas e nós também, era tempo de seguir para a pousada nevoeiro cerrado. Chegados à pousada, a pergunta era onde é o after-hours? Como não se arranjou um consenso em relação aos quartos, acabamos por ficar na recepção a tentar fazer pouco barulho (o que já se tinha provado nas outras pousadas, que era impossível). Quem não gostou nada foi o recepcionista que nos mandava calar continuamente e manteve a tradição de nos convidar a sair do convívio. Lá teve que ser...já que não dava para ficar lá até ao pequeno-almoço. Ainda deu para ir para o quarto fazer uma espécie de rescaldo do Intra...

Só faltava o dia da despedida...
29 abril 2011 3 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 3)

O meu coração é como hotel. Tem quartos para vocês todos...

Confesso que este processo de recordar o Intra para deixar aqui uma espécie de diário não é fácil. Custa não só porque bate uma forte nostalgia no peito, mas também porque foram tantos bons momentos que, por muito que aqui escreva, vai sempre soar a pouco, mas cá vamos nós para quarta-feira...

Quarta-feira, 20 de Abril

Os olhos pesados dão vontade de tomar o pequeno-almoço de óculos de sol, mas como sofrem todos do mesmo mal, consequência da noite anterior, ninguém liga a isso. Era tempo de partir, de Guimarães para Abrantes, não sem antes levar o tal do almoço volante (que não foi sandes de panado, conforme as expectativas).

No caminho até à estação, o São Pedro lá fez das suas novamente e deixou o pessoal todo molhadinho. O que valeu foi que, na estação, houve mais do que tempo para secar, até deu para usar o secador para secar a mala (também conhecida como "o morto") da Paula?! No meio deste tempo todo "a anhar" ainda deu para conhecer o grande vídeo da banda "Os Instinto" (Pico, publicidade gratuita!).

Siga novamente até Lousado e de Lousado até Campanhã, onde deu para comer mais uma bifana "puxadinha" a 1,5€. Com o estômago quente, seguiu-se viagem para sul, até ao Entrocamento, local onde trocamos para mais um comboio (nós gostamos mesmo desta vida, obrigado CP!).

Em Abrantes, lá tinhamos um autocarro à nossa espera e, antes de avançar, quero deixar uma nota importante: Obrigado Presidente da Câmara de Abrantes! Adoramos todas as regalias que tivemos nesta terra. Que regalias? Por exemplo, o jantar no Aquapolis (uma cervejaria à beira-rio), onde deu para ver o jogo (e está é a parte que ignoro a derrota do Benfica) e seguir para um after-dinner brutal!

Para além de assistirmos ao concerto dos de David Antunes & Midnight Band (uma banda do programa "5 para a meia noite"), ainda tivemos o previlégio de ter rodadas de finos (ou imperiais, para o pessoal do sul) à conta do melhor colaborador da Siemens da actualidade. Se me estás a ler, tenho algo a dizer: foste um marco neste Intra. Penso que falo em nome do grupo, quando digo MUITO OBRIGADO!

Depois da banda prometer "só mais uma" e acabar por tocar mais uma hora ou duas, os resistentes lá rumaram à pousada, tarde e a más horas, com direito a perderem-se pelo caminho.

O dia seguinte era praticar desporto, diziam eles...
28 abril 2011 0 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 2)

"As Berlengas se tiverem mais de 50 pessoas vão ao fundo"

Terça-feira, 19 de Abril

No primeiro pequeno-almoço juntos, as caras de sono eram disfarçadas pelo entusiasmo de estar numa experiência única. Era tempo de seguir para uma visita guiada em Guimarães e o São Pedro teimava em mostrar-se contra o Intra, abençoando-o com chuva a semana toda, nada que tire a força e a vontade a jovens determinados.

Como guia, tivemos uma das grandes personagens deste Intra, responsável por expressões memoráveis como "se está escrito é porque é verdade", "eu não estava cá, mas foi assim que aconteceu" ou "sabem como se chamam os vimaranenses? Vimaranenses". Foi esta mesma personagem que nos acusou de parecermos "putos do 7º ano". Parecíamos!  E estávamos no nosso direito de o parecer, o tempo era de aproveitar e de conhecer ao máximo os companheiros de aventura. O que aprendemos com ela? O estudo realizado à noite foi unânime: "Guimarães tinha uma zona tampão frequentada por prostitutas e traficantes de droga". (grande dinamização do turismo)

Despachada a mulher, era tempo de encher o bucho, ou pelo menos tentar, pois tivemos um almoço em versão mini numa escolinha antes de partir para mais uma caminhada a contrariar a chuva. A tarde deu para quase tudo: visitar o Castelo (e tirar umas centenas de fotos), entrar para o Palácio dos Duques de Bragança (e tirar mais uma centena de fotos, mas sem flash) e seguir "à la pata" até à zona do teleférico. Na viagem de teleférico, entre outras conversas, surge a pergunta da praxe "e se isto agora caísse?" (não caiu, mas ficou parado uns dias depois).

Lá em cima, na Penha, não era possível vislumbrar Guimarães tal era o nevoeiro, por isso, foi tempo para mais outra de dose de fotos. Qualquer coisa serve de pretexto para uma foto com este grupo fantástico.

Depois de mais parvalheira, na viagem de volta do teleférico, onde ficamos a saber que "o que a gente leva desta vida é o que come e...o resto vou perguntar à minha avó", decidimos ir até ao bowling pela mísera quantia de 2€. Que negócio!

Na volta para a pousada, surge o pensamento típico dos melhores jovens da actualidade: "e alcool para a noite?" 'Bora invadir o Pingo Doce e trazer álcool sem corocócó.

A animação da noite era por nossa conta e como a chuva teimava em cair, a festa tinha que ser feito na pousada e qual o melhor sítio? O sótão, pois claro! Até aqui tudo muito bem, não fosse estarmos a fazer (assim muito) barulho e sermos expulsos, mas o nosso "mini-guia" acabou por nos levar até ao Centro Cultural de Vila Flor, onde continuamos com o nosso convívio, porque a união e a animação foram o pratos fortes do Intra.

Na quarta-feira foi dia de rumar a Abrantes...
27 abril 2011 0 poesias

Intra_Rail - uma aventura fantástica (parte 1)

Dar o primeiro passo, é já percorrer grande parte do caminho...
Com uma semana de antecedência soube que tinha sido um dos seleccionados para participar no Intra_Rail Live Trip 25 anos Cartão Jovem. Novidade melhor não podia ter recebido, porque, para quem não estava a contar ter férias, ter uma oportunidade destas é algo a aproveitar sem pestanejar.

Sem levar grandes expectativas na bagagem, embarquei sozinho rumo a Santa Apolónia. A viagem deu-me tempo para que escrever uns textos que ainda vão dar para colocar aqui no blog, num futuro próximo. Chegado a Lisboa, foi tempo de experimentar o Metro (sim, nunca tinha andado) e rumar ao Marquês, de onde segui para o Hostel que já tinha estado nos tempos da universidade, o Black and White Hostel. De noite, estava na dúvida entre ficar a descansar na pousada ou arriscar sair à noite...pois bem, optei pela segunda opção...foi ele pela Av. da Liberdade a baixo conhecer a capital (mas este episódio conto melhor depois, que por agora o que conta é o Intra).

Segunda-feira, acordo eu com uma espécie de remoinho no estomâgo, por vezes denominado de ansiedade. Siga com as com as malas de Metro até ao Zoo, onde já estava uma larga concentração de jovens carregados de malas. Chegado ao local, bastou a simples pergunta "é pró intra?" para começar a integração.

'Bora para o Zoo que o momento é de apadrinhar a gorila Bak (mais tarde apelidada de "Baka", por esta malta que tem sotaque do norte) e de ouvir discursos pomposos dos promotores do evento. A socialização entre o grupo parecia simples, o que fez com que a viagem até ao Oriente se tornasse em segundos. A próxima paragem era Guimarães, bem a norte da capital. A distância não assustava, pois este grupo desafiava o tempo e o cansaço com uma socialização de quem se conhece há anos e com os característicos jogos de cartas no meio dos corredores do comboio.


Comboio após comboio, estes "fieis utilizadores da CP" lá chegaram a Guimarães (já com uma bela de uma bifana do Porto no estômago). O check-in é feito e a pousada vista de uma ponta a outra. Antes do jantar ainda há tempo para dar um passeio pela cidade berço, porque as energias ainda estão no auge. O grupo une-se de uma maneira que faz pasmar qualquer céptico (antes de voltar à pousada ainda há tempo para o famoso bolo a 35 cêntimos numa padaria perto da Oliveira).

À noite, é tempo do já anunciado bacalhau com natas, seguido do belo do karaoke para fazer a digestão e soltar as vozes tímidas deste intra. Mas a noite não acabar sem uma ida ao sótão, o melhor spot da Pousada de Juventude de Guimarães.

E terça-feira a aventura continua por Guimarães...
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