Seguindo a onda do post do Ricardo Gonçalves, desafiei mais pessoas a fazerem o mesmo e escreverem posts para deixar aqui no blog, sempre sem restrições de temas. O André Pinto, também do intra_rail, aceitou o desafio e fala de tudo um pouco. Aqui fica:
Um post, uma opinião, um debate, muita controvérsia.
Em poucas linhas é possível abordar muitos temas? Let's give a try
- "Right here, right now"...Mais que a música, o maravilhoso videoclip de 1999 continua actualizado aos dias de hoje. Dúvidas?
- "Ladrão que rouba a ladrão, tem 100 anos de perdão"...É pena que aquele que mata o ladrão não tenha o mesmo julgamento. Exemplos não faltam! Existe o caso de um idoso que matou um homem encapuzado (armado e procurado pela polícia!) no seu quintal com um tiro de caçadeira, entregou-se à GNR e após ida ao tribunal, tem como sentença 8 anos de cadeia e 30 000€ de pagamento à viúva. O idoso não viu quem estava no quintal. Apenas reparou numa espécie de vulto e disparou. Matou um homem que tinha más intenções e que era procurado pela polícia. Agiu mal? No creo!
- Que tal falar das mulheres vítimas de violentas pedradas até à morte por razões consideradas completamente estúpidas em boa parte dos países? Juro que são imagens que me arrepiam!!!
- Outro tema, a venda de droga em espaços de valor histórico-cultural de elevada importância patrimonial. Em Lisboa (junto à baixa, Rossio) acontece isso. Provavelmente deve acontecer em mais locais e que eu acho uma autêntica vergonha. Uma vergonha a forma como abordam as pessoas, como têm a lata de fazer o que fazem, como dão a imagem errada do local e da forma como a polícia toma conta do caso (digo isto porque certamente eles estão cientes de que aquilo acontece).
- Tribunais? Nem vale a pena chatear-me com isso. Já toda a gente sabe como aquilo está.
- Se há coisa que me mete NOJO e que me entristece são os actos injustos de xenofobia e racismo. Um dia vou arranjar discussão com alguém por causa disso. Já teve para acontecer no autocarro mas lá me conti.
- Os sindicatos não nos dão o que queremos e os jovens vêem o seu futuro negro, o que fazer? Manifestações e greves! Travar deslocações é travar produção. Travar produção é continuar a escavar um buraco que cada mais se torna complicado de sair. A polícia pede educadamente a retirada da manifestação (sem autorização) do espaço público e depois fazem birra. Ficam admirados da violência da polícia e acham uma pouca vergonha...eu acho MUITO BEM!! Apoio aqueles que trabalharam (e trabalham) muito e vêem a sua situação complicado, mas está fora de questão apoiar os que se "colam" a grandes causas sem terem trabalhado para tal ou terem algo realmente a defender.
Não sei qual a solução. Greves não me parece. Manifestações de forma desorganização e longa duração também não. Um governo novo? Todos os partidos gastam tudo o que têm quando vêem que o seu próximo mandato não passa por lá. O melhor seria uma reestruturação das várias secções do Estado e leis que obriguem a combater o crédito mal-parado. A base de todos os problemas actuais foi o crédito mal-parado. Os que querem gastar mais do que aquilo que têm é sinónimo de crise. Foi nisso que nos metemos. Grandes mercados fizeram isso, os pequenos mercados sofreram as consequências e agiram da mesma forma a tentar cobrir tudo.
Negativismo? Pessimismo? Não. Revoltado? Sim. Ambiciono tirar o curso de gestão e ter emprego como todos os que frequentam a faculdade ou estejam a tirar cursos profissionais. Já questionei a minha professora como é que é possível com tanto especialista no mundo, estarmos neste estado...ela não soube responder e eu apenas disse "Não vale a pena sobre lágrimas derramadas".
Todos os dias acordo a cantar e sempre com muito optimismo. A vida corre-me bem. Não tenho motivos de queixa. Desejo que ninguém tenha motivos de queixa e que consiga ao menos ver o lado positivo da vida e não fechar os olhos ao lado negativo. Não se deixem levar com a poeira nos olhos e tentem estar atentos a tudo o que vos rodeia.
11ºmandamento: Não misturais a ganância com a ambição. Todos queremos ser ricos, todos queremos uma mulher muita boa (ou um homem muita bom) e que nos preencha as medidas tim-tim por tim-tim. Na realidade, isto raramente acaba por acontecer e conseguimos ser felizes com os desafios e com tudo o que a vida nos dá. Se "quem tudo quer, tudo perde", que tal aprendermos a valorizar todas as oportunidades de sermos felizes na vida? A mulher (ou homem) da nossa vida pode ser assim mais ou menos, e depois? Se me faz feliz e sentir-me bem, é isso que devo dar valor e aproveitar ao máximo possível.
Pouco mas bom. Qualidade não é sinónimo de quantidade. É assim que eu me guio, é assim que me vou continuar a guiar enquanto achar que é o caminho mais correcto a tomar!
André Pinto :)
PS: Quantos temas abordados? Good or bad try?