24 junho 2011 1 poesias

Revolta optimista

Seguindo a onda do post do Ricardo Gonçalves, desafiei mais pessoas a fazerem o mesmo e escreverem posts para deixar aqui no blog, sempre sem restrições de temas. O André Pinto, também do intra_rail, aceitou o desafio e fala de tudo um pouco. Aqui fica:

Um post, uma opinião, um debate, muita controvérsia.

Em poucas linhas é possível abordar muitos temas? Let's give a try

- "Right here, right now"...Mais que a música, o maravilhoso videoclip de 1999 continua actualizado aos dias de hoje. Dúvidas?

- "Ladrão que rouba a ladrão, tem 100 anos de perdão"...É pena que aquele que mata o ladrão não tenha o mesmo julgamento. Exemplos não faltam! Existe o caso de um idoso que matou um homem encapuzado (armado e procurado pela polícia!) no seu quintal com um tiro de caçadeira, entregou-se à GNR e após ida ao tribunal, tem como sentença 8 anos de cadeia e 30 000€ de pagamento à viúva. O idoso não viu quem estava no quintal. Apenas reparou numa espécie de vulto e disparou. Matou um homem que tinha más intenções e que era procurado pela polícia. Agiu mal? No creo!

- Que tal falar das mulheres vítimas de violentas pedradas até à morte por razões consideradas completamente estúpidas em boa parte dos países? Juro que são imagens que me arrepiam!!!

- Outro tema, a venda de droga em espaços de valor histórico-cultural de elevada importância patrimonial. Em Lisboa (junto à baixa, Rossio) acontece isso. Provavelmente deve acontecer em mais locais e que eu acho uma autêntica vergonha. Uma vergonha a forma como abordam as pessoas, como têm a lata de fazer o que fazem, como dão a imagem errada do local e da forma como a polícia toma conta do caso (digo isto porque certamente eles estão cientes de que aquilo acontece).

- Tribunais? Nem vale a pena chatear-me com isso. Já toda a gente sabe como aquilo está.

 - Se há coisa que me mete NOJO e que me entristece são os actos injustos de xenofobia e racismo. Um dia vou arranjar discussão com alguém por causa disso. Já teve para acontecer no autocarro mas lá me conti.
 
- Os sindicatos não nos dão o que queremos e os jovens vêem o seu futuro negro, o que fazer? Manifestações e greves! Travar deslocações é travar produção. Travar produção é continuar a escavar um buraco que cada mais se torna complicado de sair. A polícia pede educadamente a retirada da manifestação (sem autorização) do espaço público e depois fazem birra. Ficam admirados da violência da polícia e acham uma pouca vergonha...eu acho MUITO BEM!! Apoio aqueles que trabalharam (e trabalham) muito e vêem a sua situação complicado, mas está fora de questão apoiar os que se "colam" a grandes causas sem terem trabalhado para tal ou terem algo realmente a defender.

Não sei qual a solução. Greves não me parece. Manifestações de forma desorganização e longa duração também não. Um governo novo? Todos os partidos gastam tudo o que têm quando vêem que o seu próximo mandato não passa por lá. O melhor seria uma reestruturação das várias secções do Estado e leis que obriguem a combater o crédito mal-parado. A base de todos os problemas actuais foi o crédito mal-parado. Os que querem gastar mais do que aquilo que têm é sinónimo de crise. Foi nisso que nos metemos. Grandes mercados fizeram isso, os pequenos mercados sofreram as consequências e agiram da mesma forma a tentar cobrir tudo.

Negativismo? Pessimismo? Não. Revoltado? Sim. Ambiciono tirar o curso de gestão e ter emprego como todos os que frequentam a faculdade ou estejam a tirar cursos profissionais. Já questionei a minha professora como é que é possível com tanto especialista no mundo, estarmos neste estado...ela não soube responder e eu apenas disse "Não vale a pena sobre lágrimas derramadas".

Todos os dias acordo a cantar e sempre com muito optimismo. A vida corre-me bem. Não tenho motivos de queixa. Desejo que ninguém tenha motivos de queixa e que consiga ao menos ver o lado positivo da vida e não fechar os olhos ao lado negativo. Não se deixem levar com a poeira nos olhos e tentem estar atentos a tudo o que vos rodeia.

11ºmandamento: Não misturais a ganância com a ambição. Todos queremos ser ricos, todos queremos uma mulher muita boa (ou um homem muita bom) e que nos preencha as medidas tim-tim por tim-tim. Na realidade, isto raramente acaba por acontecer e conseguimos ser felizes com os desafios e com tudo o que a vida nos dá. Se "quem tudo quer, tudo perde", que tal aprendermos a valorizar todas as oportunidades de sermos felizes na vida? A mulher (ou homem) da nossa vida pode ser assim mais ou menos, e depois? Se me faz feliz e sentir-me bem, é isso que devo dar valor e aproveitar ao máximo possível.

Pouco mas bom. Qualidade não é sinónimo de quantidade. É assim que eu me guio, é assim que me vou continuar a guiar enquanto achar que é o caminho mais correcto a tomar!

André Pinto :)

PS: Quantos temas abordados? Good or bad try?
23 junho 2011 2 poesias

A grande batalha

A maior batalha que enfrentamos na nossa vida é uma batalha interna, uma batalha na luta pelo auto-conhecimento, a batalha entre o sentimento e a razão.

Por vezes deixamos de correr riscos, de dar um passo à frente, com medo de sofrer e todas as consequências que essa decisão trará. Outras vezes deixamos de lado os pensamentos e todo o conhecimento para nos levarmos simplesmente pelo que o coração manda. Todos já passamos por isto e todos acabamos por arrependermo-nos de certos actos, dando por nós a dizer algo como: “se tivesse pensado melhor, não tinha feito aquilo” ou “devia ter ouvido o coração e ter feito aquilo”.

Devemos arrependermo-nos mais do que não fazemos do que do que fazemos não é? Então simplesmente há que agarrar a vida pelos cornos (esta expressão soa um pouco mal, mas vale pela metáfora…vão já perceber) e ter numa mão o corno do sentimento e na outra o corno da razão (sim, isto realmente suou mesmo estranho, mas a mensagem entende-se não?).

Vai sempre haver aqueles momentos em que uma decisão vai ter que ser tomada, não vai ser fácil, mas não é isso que dá gozo à vida?
20 junho 2011 1 poesias

Caminho sem destino!

Convidei o menor maior Ricardo Gonçalves, do intra_rail, para fazer um post para deixar aqui no blog e, ele como grande adolescente destemido que é, aceitou o desafio e quis transmitir uma mensagem que vale a pena reter:

Quem diria que eu alguma vez iria a um intra-rail e que conheceria tantas pessoas tantas pessoas (mais velhas do eu, no fundo), com as quais acabei por me identificar tanto? Se me tivesse dito, há uns tempos atrás, não acreditaria.

Isto tudo porquê? Porque eu penso que todas as pessoas têm o seu caminho dificultado por vários motivos.

Eu penso que a foto ao lado (que por acaso fui eu que tirei) tenta transmitir isso mesmo: as escadas representam a difícil caminhada que enfrentamos no nosso dia-a-dia; o céu representa o objectivo de vida que pensamos que queremos ter, mesmo que este vá mudando com as partidas que o destino nos vai pregando, esse destino que não é certo…

O céu limpo representa a vida que levamos e um destino onde os objectivos estão atingidos, os mesmos que nos enchem de orgulho. A parte mais escura do céu representa o oposto, o misterioso destino, aquele com o qual não estamos a contar.

No fundo, não sabemos o que nos espera amanhã, mas há que aceitar o que vier de cabeça erguida.

Visitem também o meu site.


Vejam o site deste miúdo que tem futuro no mundo da fotografia e com o qual tive a honra que partilhar essa grande experiência que foi o intra_rail onde pude perceber que aos 16 anos já se pode ter muita noção do que é a vida. Tens futuro puto! Obrigado pelo post!
19 junho 2011 1 poesias

Um certo desequilíbrio

“Half the world is composed of people who have something to say and can’t, and the other half who have nothing to say and keep on saying it.”
Robert Frost

Infelizmente esta é a realidade dos nossos dias: temos pessoas que têm tanto a dar à sociedade mas que, por condicionantes da mesma, não o conseguem fazer. Desperdiçam talentos, entregam-se a profissões que estão longe de ser aquilo que gostam de fazer, porque a vida assim o exige e o dinheiro acaba por ocupar o espaço que estava reservado para os sonhos.

Por outro lado, temos o oposto…pessoas que não têm muita massa cinzenta e que vão mandando “postas de pescada” constantes. Basta, por exemplo, ir a uma livraria e ver o número de livros que lá estão de famosos que mal sabem juntar duas frases, mas que mereceram a oportunidade de escrever um livro, porque simplesmente apareceram na TV.

Já dizia o outro “falam, falam, falam, mas não os vejo a fazer nada” e existem tantos casos assim: pessoas que falam sem poder de argumentação; pessoas que, em discussões, preferem permanecer na ignorância do que aceitar os factos e pessoas que não têm nada de novo para dizer, mas insistem em estar sempre a falar (tipo eu, com este post, no fundo).

Eternal Sunshine of the Spotless Mind
17 junho 2011 1 poesias

Eternamente imperfeito

“Don’t be so damn hard on yourself. Yeah, you screwed up. You’re not perfect, fine. Learn from it. But don’t punish yourself. Be kind to you, even when you screw up. You’ll bounce back eventually. You’ll make up for it.”
Stephanie Klein

Por vezes martirizamo-nos com erros que vamos cometendo ao longo do percurso (e sim, algumas pessoas exageram mesmo no drama). Não faz parte do plano errar? Não é uma grande característica do homem ser imperfeito? Então porquê essa busca da perfeição?

É preciso ter a noção que, muitas vezes, ganhamos muito com os nossos erros – por vezes, até mais do que se não errássemos. O importante é importante tirarmos lições valiosas de todas as experiências, pois a vida é um daqueles cursos que somos obrigados a abandonar sem ter acabado. 

Não podemos baixar os braços a cada dificuldade, a cada bofetada da vida. São esses momentos que definem os fortes e os corajosos. E, por muito que a minha me queira esmorrar, eu estou cá para aguentar com tudo e seguir em frente sempre à espera de dias melhores

13 junho 2011 1 poesias

Saber reconhecer o valor

Com a época fracassada (para não dizer miserável) do Benfica, desliguei ainda mais do futebol. É daquelas coisas que até gosto, mas que está longe de ser um vício. No entanto, tento estar sempre a par das novidades do tal “desporto rei”, nomeadamente desse clube que este ano fez o favor de me dar algumas “amarguras”. 

Uma das questões que têm vindo na imprensa desportiva, nos últimos tempos, é a dispensa de Nuno Gomes por parte do Benfica. Trago este assunto aqui porque, para mim, isto é daquelas coisas que ultrapassa o futebol, é uma questão de gestão, uma questão de valores de gratidão, de espírito, de um amor à camisola que vai deixando de existir


Neste aspecto o Benfica tem pecado e muito nos últimos anos (algo em que o F.C. Porto não falha). Dispensar um jogador como o Nuno Gomes não é apenas dispensar um jogador que não tem valor suficiente para estar no plantel (porque até o tem), é dispensar um capitão, um líder, uma referência do grupo, uma pessoa (atenção para o facto de falar enquanto pessoa e não enquanto jogador) que tem amor ao clube, que jogou pelo Benfica, fez a sua experiência em Itália e que voltou com a mesma pujança de outros tempos, pujança essa que, ainda esta época, mostrou estar viva.

Não é com mais jogadores brasileiros e argentinos de valor duvidoso que o Benfica vai a algum lado. É preciso ter em conta que dá tudo de si ao grupo, quem ainda sabe o quais são os verdadeiros valores que são precisos para singrar.

Assim como no Benfica, isto é algo que se pode aplicar a tantas empresas que não reconhecem valor às pessoas que dão tudo de si, e que, apesar de tudo, continuam a lutar e…no fim, acabam por sair…
11 junho 2011 1 poesias

Falta de patriotismo

Vasculhando aqui nos meus documentos, acabo por encontrar velhas relíquias que já nem me lembrava que existiam. Em 2008, estive para colaborar no jornal de Cucujães e, para tal, escrevi dois pequenos textos de opinião. Aqui fica um deles:

Um sentimento que invade este país é a falta de patriotismo. Isto não é de agora, por isso não podemos associar a crise económica do momento à nascença deste sentimento. Aliás, desde que eu me conheço como gente, que o português tem essa característica como marca do seu estereótipo. 

Um português enverga sem problemas a bandeira dos EUA e mostra relutância ao colocar uma bandeira de Portugal ao peito ou à janela. Até o próprio hino já não inunda a caixa toráxica dos portugueses de orgulho. 

Esta falta de patriotismo dá origem a uma baixa auto-estima que nada traz de bom para o desenvolvimento do país, contribuindo, cada vez, para o enfraquecimento do mesmo. Os dias são cada vez menos risonhos no país à beira-mar plantado.

Vocês perguntam o porquê de eu expor este tema neste jornal sobre Cucujães. Eu faço o favor de responder a essa mesma pergunta: o facto é que se verifica o que referi a nível regional, isto é, vulgarmente vemos cucujanenses que parecem não ter orgulho não chão que pisam.

Tenho pena que muitos cucujanenses se denominem de sanjoanenses (será que Cucujães agora faz parte de território sanjoanense e eu não sabia?) ou então de oliverenses (mesmo pertencendo ao concelho de Oliveira de Azeméis, penso que Cucujães, como freguesia com cerca de 11 mil habitantes, tem uma palavra a dizer, não?). Não censuro quem o faz para efeitos meramente geográficos, isto é, para indicar a localização desta linda vila, mas, excluíndo essa situação, não vejo razões para o fazerem. Terá uma conotação negativa ou estará fora de moda viver numa vila humilde?


Durante três anos estudei e morei em Aveiro e, todos que comigo partilhavam momentos, tinham a noção de que eu era um cucujanense orgulhoso nisso mesmo, nunca me intitulei de sanjoanense, feirense ou oliveirense (local do meu nascimento). Para além de tudo isto, tinha a noção que Aveiro, como cidade, me oferecia muito mais do que Cucujães me podia oferecer, mais havia sempre algo que faltava ali - o orgulho nas raízes, a saudade do lar e simplicidade da “santa terrinha”.


07 junho 2011 0 poesias

Mesmo, mesmo


Este é só para ti...tu sabes porquê...(com curva melódica)
04 junho 2011 1 poesias

Hot wheels, de parabéns!

Há que dar os parabéns à maneira como a Hot Wheels tem-se destacado na maneira como tem divulgado a sua marca nos últimos tempos. Tem apostado em publicidades geniais, passando o mundo dos seus carrinhos de brincar para o mundo sério.

Senão vejamos: utilizando uma maneira simples de publicidade – o outdoor – aliado à criatividade (para não dizer um toque de genialidade), criaram inicialmente um outdoor no formato de uma criança que “observava” o trânsito que por lá (na Cidade do México e de Guadalajara) passava. Posteriormente, pegaram no mesmo conceito e aplicaram-no junto à estrada que liga a Cidade do México à de Cuernavaca, só que desta vez posicionaram um miúdo de cada lado da estrada a “olhar” para o trânsito.



Não se contentando com essa ideia, continuaram com a genialidade nas publicidades que realizaram e criaram uma intervenção numa ponte na cidade de Bogotá (Colômbia), simulando um “loop”, inspirado nas suas pistas de carros. O resultado desta acção foi que os condutores que passavam por baixo da ponte tinham a sensação que existia realmente um “loop” na estrada, tal como acontece nas pistas desenvolvidas pela marca.

Se ficassem por aqui já teriam um grande exemplo na maneira de publicitar a marca, mas não se contentaram com isto e foram bem mais longe: batendo um record mundial. Antes das tradicionais 500 milhas de Indianapolis, Tanner Foust numa “pick-up” modificada pela Hot Wheels bateu o record mundial de salto em distância num veículo de 4 rodas, voando uns inacreditáveis 101 metros (mais 9,45 metros que o record anterior). Imagine o espectáculo que isto deu numa pista onde estavam presentes 150 mil espectadores amantes do desporto automóvel.





Em suma, a publicidade recheada com uma boa dose de criatividade torna-se uma excelente forma de arte.
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