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23 janeiro 2014 0 poesias

Se Jesus aparecesse em...

Thomas Carlye, disse um dia “se Jesus Cristo chegasse hoje até nós, as pessoas nem pensariam em crucificá-lo. Iriam convidá-lo para jantar, ouvir o que ele tivesse para disser, e gozariam-no”.

Não estaria mais de acordo em relação a este pensamento, mas há certos pontos que convêm frisar, como o local onde Jesus apareceria. Se Jesus aparecesse em...

França, seria convidado para comer um croissant, beberia uma champagne e seria acompanhado a ir ver um desfile para ver as belas mulheres...perdão, roupas!

Inglaterra, apareceria por volta das 17h para tomar o “chá das 5” com a família real britânica...e acabaria por não espalhar a sua mensagem, porque adormecia a meio do chá!

Brasil, ia tirar uma foto com o Cristo Rei (irónico isto), seguido de uma batida de Côco e praia. No fim do dia, teria ainda tempo para ser assaltado!

Estados Unidos, comeria bacon e ovos ao pequeno almoço (me-do) e passaria a manhã a digerir aquilo, até à hora do almoço onde iria ao McDonalds empanturrar-se com batatas fritas, hambúrgueres e Coca-Cola. Passadas duas semanas seria mais um obeso para as estatísticas...

Alemanha, antes de começar a transmitir a mensagem, já estaria com uma jarra de cerveja à sua frente e, depois de a beber, já nem sabia porque tinha aparecido...

China, quando o apanhassem distraído, colocavam-no a trabalhar numa fábrica junto de milhares outros trabalhadores (menores)!

Jamaica, fumaria a verdadeira erva, ao som de Bob Marley até chegar ao ponto de dizer que Deus era o grande bro dele!

Iraque, seria desafiado a rebentar com um hospital para provar a sua mensagem!

Portugal, certamente iria a uma tasca encontrar o povo. Falaria com Chico trolha que o convidava para ir a sua casa, onde a Maria Joaquina estava a preparar um belo cozidinho! Só iria embora depois de beber uma pinguinha e assistir ao jogo da bola!

Quem tem mais sugestões?
21 janeiro 2014 0 poesias

A fé dos nossos dias

Um texto que tinha escrito em 2008...

Eu acredito que esta geração esteja fortemente marcada pela fé. Não estou a falar em religião e em seguir esse monte de ideologias humanistas que se afirmam ser divinas! Estão a falar de fé, no sentido mais puro da palavra…

Ultrapassada a fase dos porquês, sou capaz de responder a tanto sobre tantos temas e argumentar vivamente o meu ponto de vista, pronto, sou mais um jovem entre tantos! Posto isto, vamos encarar o tema da fé: para começar, afirmo-me como cristão que raramente vai à missa. Porquê? Porque a missa já me disse mais do que dizia agora. Porquê? Porque eu assemelho o acto dominical a um certo regime ditatorial em que o padre funciona como um ditador que não dá voz a um povo pouco esclarecido que solta muitas palavras decoradas sem profundidade. Porquê? Simplesmente porque os homens quiseram fazer do divino o que fazem de tudo: comércio. Porquê? Porque é a maneira mais fácil de encaminhar maiorias para um trajecto que parece luminoso, mas é muito apedrejado. E é melhor parar por aqui antes que apareça alguma seita religiosa anunciando uma “guerra santa”. Esta é, definitivamente, uma das expressões mais paradoxais e irónicas que já vi. É quase tão paradoxal como ver os Estados Unidos a oferecerem armamento à Indonésia para atacarem Timor e, no fim, aparecerem com campanhas para ajudar este país (isto é um exemplo entre muitos…). Não é irónica tamanha hipocrisia?

Mas para não dispersar e para terminar no tema focado inicialmente, é necessária uma conclusão. Na minha opinião, todos nós devemos ter fé (seja no que/ em quem for) porque pode ser o nosso último fósforo numa caverna escura. E é também necessário haver respeito pela fé dos outros… PAZ


04 julho 2013 0 poesias

A minha posição em relação à religião

"Alguém que pense que sentar numa igreja faz dele um cristão, deve também pensar pensar que sentar numa garagem faz dele um carro"
Garrison Keillor

Antes de me apontarem o dedo ou de insinuarem que estou a desrespeitar uma religião, saibam que tenho um curso em cristianismo - o chamado crisma - por isso, fui uma espécie daquilo que chamam "cristão praticante". Hoje em dia sinceramente nem sei o que sou (testemunhas de Jeová, não vejo nisto uma oportunidade, por favor!). Talvez seja um "cristão não praticante", visto que, aos olhos da sociedade, uma pessoa que não vai à missa é "não praticante", mesmo que essa pessoa pratique o bem diariamente e faça tudo aquilo que eles pregam nas missas. O praticante acaba por ser aquele que pica o ponto todas as semanas, tal e qual um operário bem comportado que, neste caso, é mais parecido como muitos funcionários públicos, pois são estão lá de "corpo presente" (estou a usar muito as aspas hoje).

Analisando bem a questão, talvez até seja ateu, visto que não revejo em nenhuma das religiões existentes. Tenho a minha maneira de levar a vida, tentando praticar o bem (tanto quanto possível), de ter fé (quando possível), mas acabo por não me preocupar com pecados (praticamente tudo o é), porque o meu lugar no inferno está garantido...pois, como até a minha querida mãe por vezes afirma, sou um "pecador".

Não querendo ofender ninguém em particular, pois isto serve apenas de desabafo: sinto-me melhor assim do que a dar parte do meu ordenado para uma igreja que...valha-me Deus...precisa de mais de perdão e salvação do que eu!

The Usual Suspects (um dos meus filmes favoritos)

18 novembro 2010 0 poesias

O paraíso e o inferno

"Os homens sentem uma grande atracção pela esperança e pelo receio, e uma religião sem inferno nem paraíso não poderia agradar-lhes de modo algum"
Baron de Montesquieu

A religião é um tema que desperta sempre grande controvérsia e em que cada um tem o seu modo de ver as coisas. Respeito todas as perspectivas, independentemente de concordar ou não com elas, porque é daqueles temas sobre o qual o não existem verdades exactas.

Ao ler esta frase, senti que alguém entende a minha perspectiva em relação à existência de um paraíso e de um inferno: são fruto de esperanças e receios do homem. Desde novos somos ensinados de que se nos comportarmos mal vamos para o inferno e que se formos bonzinhos temo um lugar garantido no paraíso. Isto, depois de passar pelo tal de juízo final. Mas isso da bondade e da maldade é tão relativo...

Não concordo com esta maneira de ver as coisas, porque a ideia de haver uma espécie de julgamento que decide a tal vida depois da morte para as pessoas, escasseia um pouco de sentido (entre tantas outras coisas inerentes à religião). Não viemos todos parar ao mundo da mesma maneira? Então porquê complicar depois? 

Enquanto isso, sei que, por defeito, tenho um lugar garantido no inferno...


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