21 janeiro 2014

A fé dos nossos dias

Um texto que tinha escrito em 2008...

Eu acredito que esta geração esteja fortemente marcada pela fé. Não estou a falar em religião e em seguir esse monte de ideologias humanistas que se afirmam ser divinas! Estão a falar de fé, no sentido mais puro da palavra…

Ultrapassada a fase dos porquês, sou capaz de responder a tanto sobre tantos temas e argumentar vivamente o meu ponto de vista, pronto, sou mais um jovem entre tantos! Posto isto, vamos encarar o tema da fé: para começar, afirmo-me como cristão que raramente vai à missa. Porquê? Porque a missa já me disse mais do que dizia agora. Porquê? Porque eu assemelho o acto dominical a um certo regime ditatorial em que o padre funciona como um ditador que não dá voz a um povo pouco esclarecido que solta muitas palavras decoradas sem profundidade. Porquê? Simplesmente porque os homens quiseram fazer do divino o que fazem de tudo: comércio. Porquê? Porque é a maneira mais fácil de encaminhar maiorias para um trajecto que parece luminoso, mas é muito apedrejado. E é melhor parar por aqui antes que apareça alguma seita religiosa anunciando uma “guerra santa”. Esta é, definitivamente, uma das expressões mais paradoxais e irónicas que já vi. É quase tão paradoxal como ver os Estados Unidos a oferecerem armamento à Indonésia para atacarem Timor e, no fim, aparecerem com campanhas para ajudar este país (isto é um exemplo entre muitos…). Não é irónica tamanha hipocrisia?

Mas para não dispersar e para terminar no tema focado inicialmente, é necessária uma conclusão. Na minha opinião, todos nós devemos ter fé (seja no que/ em quem for) porque pode ser o nosso último fósforo numa caverna escura. E é também necessário haver respeito pela fé dos outros… PAZ


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