Este post (divido em dois) é dedicado àqueles que passaram a sua infância/adolescência durante os míticos anos 90, os anos em que a tecnologia parecia uma coisa utópica e em que se tinha medo da viragem do século. Ora em então vejamos alguns aspectos que alguns de vocês se sentirão identificados:
1. Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça nem air-bags. O cinto de segurança quanto muito, existia nos lugares da frente, mas nós, enquanto crianças, gostávamos de andar no lugar do meio para sentir a verdadeira experiência de ser livre lá atrás e poder fazer a farra à vontade. Claro que podíamos ser os primeiros a ir parar ao vidro em caso de acidente, mas ninguém se lembrava disso. Apoios de cabeça e air-bags? Isso eram mariquices de ricos.
2. Para jogar futebol não precisávamos de bonitos campos de relva sintética. Qualquer espaço servia. Tantas vezes joguei num largo desnivelado devido à quantidade de pedras que existia em conjunto com a terra batida, com as consequências de sair de lá esfarrapado ou com um pé torcido. E quando a bola ia para as silvas, era o filme do costume para ir busca-la. Tantas vezes joguei na minha rua, em que usávamos a parede como baliza.
3. Andávamos de bicicleta sem capacete ou qualquer outro tipo de protecção. Já ter uma bicicleta era uma alegria, quanto mais capacete. O gajo mais fixe da rua era o que fazia umas acrobacias com a bicicleta e o que se arriscava mais a espalhar-se à grande no chão. E se não tivéssemos uma BMX com o selim almofadado, chegávamos a casa com partes intimas mais quente que um forno a lenha.
4. Não havia telemóveis nem chats na internet…apenas amigos. Nessa altura, se queríamos falar com um amigo, o melhor era mesmo ir até casa dele a pé ou de bicicleta (mesmo quando eles moram a quilómetros de distância) e esperar que ele lá estivesse.
5. Bebíamos água de uma torneira, de uma fonte ou de uma mangueira qualquer. Todas as águas eram próprias para consumo desde que matassem a sede depois de andar em aventuras e correrias. Podia ser uma fonte de qualidade duvidosa (como eu tenho perto de minha casa e onde bebi água muitas vezes), podia ser da mangueira da vizinha que a usava para regar os jardins, podia ser uma torneira que nem se sabia de onde trazia da água...o importante era ter água.
1. Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça nem air-bags. O cinto de segurança quanto muito, existia nos lugares da frente, mas nós, enquanto crianças, gostávamos de andar no lugar do meio para sentir a verdadeira experiência de ser livre lá atrás e poder fazer a farra à vontade. Claro que podíamos ser os primeiros a ir parar ao vidro em caso de acidente, mas ninguém se lembrava disso. Apoios de cabeça e air-bags? Isso eram mariquices de ricos.
2. Para jogar futebol não precisávamos de bonitos campos de relva sintética. Qualquer espaço servia. Tantas vezes joguei num largo desnivelado devido à quantidade de pedras que existia em conjunto com a terra batida, com as consequências de sair de lá esfarrapado ou com um pé torcido. E quando a bola ia para as silvas, era o filme do costume para ir busca-la. Tantas vezes joguei na minha rua, em que usávamos a parede como baliza.
3. Andávamos de bicicleta sem capacete ou qualquer outro tipo de protecção. Já ter uma bicicleta era uma alegria, quanto mais capacete. O gajo mais fixe da rua era o que fazia umas acrobacias com a bicicleta e o que se arriscava mais a espalhar-se à grande no chão. E se não tivéssemos uma BMX com o selim almofadado, chegávamos a casa com partes intimas mais quente que um forno a lenha.
4. Não havia telemóveis nem chats na internet…apenas amigos. Nessa altura, se queríamos falar com um amigo, o melhor era mesmo ir até casa dele a pé ou de bicicleta (mesmo quando eles moram a quilómetros de distância) e esperar que ele lá estivesse.
5. Bebíamos água de uma torneira, de uma fonte ou de uma mangueira qualquer. Todas as águas eram próprias para consumo desde que matassem a sede depois de andar em aventuras e correrias. Podia ser uma fonte de qualidade duvidosa (como eu tenho perto de minha casa e onde bebi água muitas vezes), podia ser da mangueira da vizinha que a usava para regar os jardins, podia ser uma torneira que nem se sabia de onde trazia da água...o importante era ter água.