26 agosto 2011

A vida (pelas leis do Garfield) - Parte 22


Longe vão os tempos em que a única forma mais comum de comunicação e socialização era a mais natural: o contacto pessoal, o "mano-a-mano", o frente a frente, o parlapié na sua forma mais genuína.

Hoje em dia, já depois da geração que conheceu o desenvolvimento dos telemóveis (a minha), em que, em plena adolescência, nos entretínhamos a mandar os "toques" que pareciam querer passar uma mensagem que não era possível enviar devido à falta de saldo, surge a geração da Internet, dos chats, dos MSN's, das redes sociais e tudo que esse monstro divino que é a internet permite...

Com a Internet veio o aumento das mentiras, o aumento das duplas personalidades, pois, no tal do mundo virtual podemos ser quem quisermos, escondidos atrás de um teclado, de um monitor e de uma rede sem detector de mentiras. Eu, por exemplo, "escondo-me" através de um nickname, uma das características da Internet para ocultar a identidade.

A verdade é que usamos isso a nosso favor, como não podia deixar de ser, e podemos ser quem queremos, havendo pessoas que se transformam totalmente quando estão na Internet e que, muitas das vezes, revelam o melhor (ou pior) de si. No meu caso, eu sou basicamente parvo na Internet e na vida real e, quem me conhece, sabe bem disso.

Todos nós temos defeitos, mas também temos qualidades e não há mal nenhum se dermos destaque a estas, no entanto, não tentes ser o que não és. Isto soa sempre a cliché, mas a verdade é que é sempre mais fácil sermos nós próprios (na vida real ou na Internet), porque poupa o trabalho de alimentar uma mentira.

1 poesias :

mfc disse...

Existe sim essa duplicidade.
Assino os posts com as minhas iniciais e o meu nome está no endereço de mail... pelo que não finjo tanto como isso.

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