You think you're in love, but you just wanto to be loved |
Queria dissertar sobre esta temática, sobre o quanto esta simples afirmação espelha uma realidade que já foi minha e que está presente em pessoas que conheço. Queria, mas a minha alma linguística anda um pouco enferrujada de momento e, por isso, deixo ao cargo de cada um reflectir sobre este complexo sentimento que é o amor.
Certamente não fui o único a sentir que estava apaixonado, quando na verdade estava a passar por uma fase de carência, quando tinha a necessidade de ser desejado, de ser amado. Decerto não faltarão pessoas a afirmarem que aquilo que entendiam como amor era na verdade uma escapatória à cruel solidão.
Sou um sentimental da velha escola, seguramente, ao afirmar que um “amo-te” tem um valor diferente de um “adoro-te”, assim como este tem um valor diferente de um “gosto muito de ti” dito na bonita “fase das pétalas” (como ouvi descrever a fase da paixão).
Sinto, no fundo, que a simbólica expressão “amo-te” caiu num banalismo que lhe tira a importância que um dia teve.