Sou um confesso amante das novas tecnologias, não tivesse eu andando em Novas Tecnologias da Comunicação. Nesse aspecto, claro está, a Apple de Steve Jobs é um exemplo, no entanto, há casos em que o fascínio pelos produtos desta marca é levado ao extremo. Um exemplo disso mesmo é esta notícia, de uma escola que impôs o uso obrigatório do iPad em vez de livros.
Isto já passa para o plano do exagero. É certo que os produtos da Apple vieram revolucionar o quotidiano de muitas pessoas, no que respeita às tecnologias, mas daí a impor o seu uso e excluir os livros é um acto extremista. Para além do custo associado (algo que nos EUA não é assim muito relevante), o livro é algo que deve ser preservado, assim como a Internet não acabou com jornais apesar de todas as ameaças.
Os argumentos da directoria da escola são válidos: os iPad’s são mais práticos e fazem com as que as crianças deixam de levar quilos de livros para a escola, mas há que levar as coisas com calma. O certo é que, apesar de tudo, isto é algo que se avizinha para o futuro…depois do Magalhães, vai-se começar a ver os putos com iPad’s nas escolas.
