A fotografia é um dos grandes elementos de comunicação dos nossos tempos. Toda a gente sabe o quanto vale uma imagem e certas imagens são intemporais e podem mesmo mudar o mundo e a opinião pública. Aqui ficam cinco exemplos:
“Guerrilheiro Heróico” de Korda
É, sem dúvida, a imagem mais reproduzida de toda a história e expressa um símbolo universal de rebeldia, em todas as suas interpretações. A foto do famoso guerrilheiro argentino, Ernesto “Che” Guevara, com um olhar distante, de cabelos longos debaixo de uma boina com uma estrela, é da autoria de Alberto Diaz, mais conhecido por Korda (que não recebeu nem um tostão pela foto). A imagem, intitulada de “Guerrilheiro Heróico” foi obtida em 1960, durante a cerimónia fúnebre pelos guerrilheiros cubanos que perderam a vida na Revolução.
“The Falling Man” de Richard Drew
Já foi em 2001, mas certamente há algumas imagens da queda das torres gémeas em Nova Iorque que ainda estão vivas na memória de muitas pessoas. Para além dos ataques dos aviões às torres, há também uma imagem que marcou esse dia: o desespero das pessoas que se atiravam dos arranha-céus para não morrerem carbonizadas. Mas esta foi, uma imagem que foi muito censurada para dar lugar aos “actos heróicos” dos americanos.
“O Rebelde desconhecido” de Jeff Widener
A imagem, também intitulada de “O homem do tanque”, mostra um homem que, a 5 de Junho de 1989, avançou para a frente dos tanques do exército popular chinês e não se desviou, obrigando-os a parar. O mundo assistia pela televisão, em suspenso. O homem carregava dois modestos sacos de plástico; vestia umas calças pretas e uma camisa branca, anónimas. O tanque que liderava a coluna desviou-se; o homem desviou-se também. O tanque voltou a desviar-se, o homem acompanhou. Depois, subiu à máquina de guerra, trocou algumas palavras com o militar que a ocupava, desceu, e rapidamente desapareceu entre a multidão, puxado por alguns homens, possivelmente das forças de segurança.
A imagem, também intitulada de “O homem do tanque”, mostra um homem que, a 5 de Junho de 1989, avançou para a frente dos tanques do exército popular chinês e não se desviou, obrigando-os a parar. O mundo assistia pela televisão, em suspenso. O homem carregava dois modestos sacos de plástico; vestia umas calças pretas e uma camisa branca, anónimas. O tanque que liderava a coluna desviou-se; o homem desviou-se também. O tanque voltou a desviar-se, o homem acompanhou. Depois, subiu à máquina de guerra, trocou algumas palavras com o militar que a ocupava, desceu, e rapidamente desapareceu entre a multidão, puxado por alguns homens, possivelmente das forças de segurança.
“O beijo em Times Square” de Victor Jorgensen
A 14 de Agosto de 1945, um soldado da marinha norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. Até aqui nada demais, o mais peculiar desta foto é o facto de os dois personagens serem perfeitos estranhos, acabados de se encontrar. A fotografia passou em a ser uma grande analogia à excitação e paixão que significa voltar a casa, depois de passar um longo período fora, assim como a alegria do término de uma grande guerra.
“A menina afegã” de Steve McCurry
Esta menina afegã, fotografada em Junho de 1984, tornou-se numa das capas mais famosas da revista “National Geographic” e do mundo. É impossível ficar indiferente a este rosto de olhos verdes tão expressivo. Naquele ano, a menina tinha 9 anos e ninguém sabia o seu nome, nome este que só foi conhecido em 2002, depois de 17 anos de busca: Sharbat Gula.
[adaptado daqui]
Boa semana para todos!