Confesso que, muitas das vezes, custa-me fazer um post assim natural e espontâneo, onde as palavras parecem que saem mecanicamente e sem muito pensamento. Esse sentimento de simplicidade de escrita perdeu-se na viagem entre a adolescência e a juventude e agora parece estar demasiado enferrujado para voltar ao ritmo que já andou.
Aproveitei o auge da adolescência para escrever rimas sentidas que saíam directamente do coração para os papéis amarrotados pelo uso. Eram palavras genuínas, fruto de uma (parva) ingenuidade sobre as responsabilidades da vida.
Hoje a vida tornou-se mais aborrecida, mais séria, mais…insossa talvez. O sal que lhe coloco sabe sempre a pouco e evapora-se demasiado rápido nesta vida que ferve com uma chama com pressa de arder.
Sim, isto soa estranho e sem sentido! É fruto do furacão de pensamentos que vai neste músculo demasiado activo chamado cérebro.