13 junho 2011

Saber reconhecer o valor

Com a época fracassada (para não dizer miserável) do Benfica, desliguei ainda mais do futebol. É daquelas coisas que até gosto, mas que está longe de ser um vício. No entanto, tento estar sempre a par das novidades do tal “desporto rei”, nomeadamente desse clube que este ano fez o favor de me dar algumas “amarguras”. 

Uma das questões que têm vindo na imprensa desportiva, nos últimos tempos, é a dispensa de Nuno Gomes por parte do Benfica. Trago este assunto aqui porque, para mim, isto é daquelas coisas que ultrapassa o futebol, é uma questão de gestão, uma questão de valores de gratidão, de espírito, de um amor à camisola que vai deixando de existir


Neste aspecto o Benfica tem pecado e muito nos últimos anos (algo em que o F.C. Porto não falha). Dispensar um jogador como o Nuno Gomes não é apenas dispensar um jogador que não tem valor suficiente para estar no plantel (porque até o tem), é dispensar um capitão, um líder, uma referência do grupo, uma pessoa (atenção para o facto de falar enquanto pessoa e não enquanto jogador) que tem amor ao clube, que jogou pelo Benfica, fez a sua experiência em Itália e que voltou com a mesma pujança de outros tempos, pujança essa que, ainda esta época, mostrou estar viva.

Não é com mais jogadores brasileiros e argentinos de valor duvidoso que o Benfica vai a algum lado. É preciso ter em conta que dá tudo de si ao grupo, quem ainda sabe o quais são os verdadeiros valores que são precisos para singrar.

Assim como no Benfica, isto é algo que se pode aplicar a tantas empresas que não reconhecem valor às pessoas que dão tudo de si, e que, apesar de tudo, continuam a lutar e…no fim, acabam por sair…

1 poesias :

mfc disse...

O NUno merecia outro tratamento por parte do nosso clube.

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