17 maio 2008

Momento cultural da semana

Silêncio, que se vai ler poesia:

O amor ofereceu-se-me, e eu
Esquivei-me aos seus enganos;
A dor bateu à minha porta
E eu tive medo
A ambição chamou-me
Mas eu receei os imprevistos.

Contudo tinha fome
De dar um rumo à vida.

E agora sei que é preciso
Içar as velas
E receber os ventos do destino
Não importa para onde empurrem o barco.

Dar rumo à vida
Pode ser temerário
Mas a vida sem rumo
É o tormento
Da inquietação
E do desejo absurdo
Como se um barco que nasceu para o mar
Tivesse medo de molhar-se.

Edgar Lee Master


2 poesias :

mfc disse...

Bonito e uma lição de vida!

Parapeito disse...

Gostei...
So falta um s em Master :)
Edgar Lee Masters ...estamos a fala do mesmo ...nao estamos :)
Hei de voltar
Dias cheios de brisas mansas

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